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Sem 3ª via, Zema deve aliar-se ao PSDB e Kalil com PT para eleições 2022

Enquanto o governador Romeu Zema (Novo) namora o PSDB, seu rival, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), flerta com o PT. Ambos buscam se viabilizar para a eleição de governador em 2022. Esse é o desenho no atual contexto de polarização estadual, entre Zema e Kalil, e nacional, entre Bolsonaro e o petista Lula. Pode mudar? Pode, desde que a terceira via na sucessão presidencial, hoje entusiasmada com o nome do senador mineiro Rodrigo Pacheco (DEM), se torne realidade.

No atual contexto, Zema fecharia com Bolsonaro e Kalil, com Lula, fotos Gil Leonardi/Imprensa MG/Amira Hissa/PBH/Antônio Cruz/ABr e Ricardo Stuckert


O namoro de Zema com os tucanos vêm desde o início da atual gestão. Até aqui, é um casamento sem papel passado e envergonhado, diante dos discursos políticos que os separam, mas unidos pelo modelo liberal de governar. Por isso, o PSDB está no governo: já ocupou cargo político, como de secretário de governo (Custódio Mattos), na articulação com a Assembleia Legislativa. Hoje, está mais técnico, com a secretária de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto.


Vice de Zema filia-se ao PSDB


No dia 16 passado, o vice-governador de Zema, Paulo Brant, filiou-se ao PSDB depois de deixar o partido Novo no ano passado. Havia saído por conta de divergências ante a interferência do Novo no governo Zema. Brant poderá continuar ao lado de Zema, até mesmo na chapa de reeleição, consolidando a aliança com os tucanos, agora, em formação de coligação partidária. Para isso, o Novo terá que contrariar seu estatuto, unindo-se oficialmente ao PSDB em casamento de papel passado. No campo presidencial, estão próximos do bolsonarismo.


PT também não tem nome ao governo


Como o PSDB, o PT mineiro também está sem apetite e nomes para disputar a eleição de governador. Por isso, como faz oposição a Zema, aos tucanos e ao modelo liberal de governar, o PT aguarda apenas o aceno de Kalil para evoluir na aliança. Ela também já acontece informalmente e envergonhada na Prefeitura de BH, onde petistas ocupam cargos de 1º e 2º escalão. A relação com Kalil é sempre turbulenta como também é para outros partidos e aliados. Ainda assim, surge como alternativa ao PT para criar espaço de impulsionamento à eventual candidatura presidencial de Lula em 2022. Na falta de um candidato natural, o PT de Lula teria um palanque ao lado de um dos fortes concorrentes da polarização mineira.


Viagens com ajuda de petista


Neste final de semana, Kalil e a prefeita de Contagem, a petista Marília Campos, anunciaram obras de interesse dos dois municípios vizinhos e trocaram gentilezas. Kalil começa no final desta semana, e abre setembro, com viagens ao interior mineiro. A ideia é se apresentar e diminuir o índice de desconhecimento que ameaça seu projeto de eleger-se governador.


As condições para o prefeito de BH viajar pelo interior, como pré-candidato, foram criadas, aliás, por um petista, o prefeito de Teófilo Otoni, Daniel Sucupira. Ele cedeu a presidência da Frente Mineira de Municípios a Kalil, que viajará nessa condição. Sucupira ficou de vice.


Se Rodrigo Pacheco não virar candidato da terceira via presidencial, como quer o partido de Kalil, a aliança com o PT estaria bem encaminhada.





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