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Copasa: deputados põem em risco a própria sobrevivência política

A privatização sempre foi defendida pelo governador Zema (Novo) e o vice Simões (PSD), mas coloca em risco a sobrevivência política de deputados estaduais. Quarenta e oito dos 77 parlamentares votaram a favor do fim da consulta popular para facilitar a venda da Copasa, um patrimônio público de 62 anos e da importância de oferecer água tratada e saneamento.

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Em sessão tensa, Assembleia aprovou o fim da consulta popular para privatizar a Copasa, foto Willian Dias/ALMG


Alguns dizem que a população não teria conhecimento capacitado para palpitar na decisão de perda de patrimônio. Ao contrário, o cidadão e a cidadã estão preparados para, em sua existência diária, avaliar desde o uso da água quanto o voto para presidente da República. As eleições diretas foram a grande conquista da redemocratização do país há 36 anos.


Além da própria sobrevivência, os parlamentares ainda põem em xeque o compromisso da Assembleia de ser o “Poder e Voz do Cidadão”. Em entrevista em BH, o mais novo ministro de Lula, Guilherme Boulos (Secretaria Geral), deixou esclarecido que o governo federal, credor, nunca cobrou a venda da Copasa. E mais, prorrogou prazos para que não houvesse decisões de afogadilho no processo de renegociação da dívida do estado.


Ao final, ficará o desgaste para quem votou a favor, especialmente às vésperas do ano eleitoral de 2026. Não se pode esquecer de que, depois das redes sociais, não existe mais passado. A qualquer momento, adversários poderão ressuscitar e ampliar o desgaste. Alguns poderão perder o mandato; outros, ter as asas cortadas para voos mais altos.


O voo de Gabriel


O ex-presidente da Câmara de BH Gabriel Azevedo (MDB) se lançou pré-candidato ao governo de Minas ou foi lançado pelo partido. Será pra valer? Junto dessa, várias outras perguntas são feitas no contexto geral. O senador Rodrigo Pacheco, tido como pré-candidato a governador, estava à procura de uma legenda e o MDB era cogitado. Não será mais candidato nem voltará à sigla de origem? O presidente da Assembleia, Tadeu Leite (MDB), não será candidato a governador ou a vice? Até então, Gabriel acalentava o sonho e se preparava para ser futuro candidato a prefeito de BH.


Para governador, não tem o mesmo preparo e conhecimento, nem é conhecido no interior mineiro. Do ponto de vista pessoal, será vantajoso usar o espaço da legenda que é bastante capilarizado no interior para se apresentar e divulgar suas ideias. A pré-candidatura dele só irá virar candidatura até agosto do ano que vem se o MDB abrir os cofres do robusto fundo partidário para estruturar sua campanha.


Caso contrário, será um voo baixo. E mais, há uma desconfiança envolvendo o MDB segundo a qual se habituou a criar dificuldades para vender facilidades. O jogo político está apenas sendo jogado. Pelo sim, pelo não, Gabriel poderá ser um problema para a possível reeleição do prefeito de BH, Álvaro Damião (União).


Concorrente fez história


O dia 24 de fevereiro de 1988 foi histórico para o jornalismo mineiro, quando começou a circular o jornal Hoje em Dia, que se distinguiu pelo uso das cores em uma época em que os impressos eram em preto e branco. Outras inovações editoriais foram inauguradas. Essa experiência é contada no livro “Na dúvida, ouse!”, que será lançado hoje, às 19h30, na Casa do Jornalista.


Bordados poéticos


O sexteto de poetisas Cyntia Pinheiro, Elisane Amaral, Gi Lages, Junia Rebello, Mara Parrela e Maria Cida Neri, todas da Academia Feminina de Letras de Montes Claros, lançam, nesta quinta, às 20h, nessa cidade do Norte de Minas, a coletânea “Bordados poéticos”, alinhando pontos e correntes de afetos com os poemas do livro.


Café de Minas para 50 países


Maior produtor de café do país, com 28,1 milhões de sacas (52% do total nacional), Minas concentra 67% das cooperativas de café do Brasil. No comércio exterior, 22% (ou 6,7 milhões de sacas) do volume total exportado (30,6 milhões) saíram das cooperativas mineiras com destino a mais de 50 países. Em casa, o setor já responde por 53% da produção e, no último ano, movimentou R$ 35,7 bilhões. Os números foram divulgados na Semana Internacional do Café, que se encerra, nesta sexta, no Expominas, em BH.


 
 
 
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