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Copasa precisa só de 4 votos contra a privatização

 

O quórum mínimo qualificado de 48 votos para aprovar o fim do referendo é o principal aliado da oposição no enfrentamento aos governistas e apoiadores de Zema contra a venda da Copasa. A partir das 18 horas desta quinta (23), o governo Zema (Novo) terá seu principal teste político com repercussão para a futura candidatura a governador de seu vice, Mateus Simões (ex-Novo).

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Oposição e governo se enfrentam no plenário pela Copasa, foto Alexandre Netto/ALMG


Vamos aos números. Irão votar a PEC do fim do referendo 75 dos 77 deputados, já que o presidente Tadeu Leite não vota e o deputado João Vitor Xavier pegou licença de 120 dias para assumir a TV CNN em São Paulo. Desses 75, 24 são da oposição, integrada pelo PT, PV e outros; os governistas seriam os 51 restantes. Para que o fim do referendo, consulta popular exigida pela Constituição Estadual, em caso de venda das estatais Cemig e Copasa, seja aprovado, são necessários 48 votos (quórum qualificado). Aí está o risco de Zema, Simões e sua articulação política. Bastam quatro votinhos daqueles 51 migrarem para o lado de lá para que a Copasa se livre da privatização.


Contra isso, o governo está fazendo o “jogo pesado”, como chamam lá. E por quê? Porque aprovar o fim da Copasa é mais fácil do que aprovar o fim do referendo, aquela trava colocada pelo governador Itamar Franco (1999/2002) com apoio de ampla maioria da Assembleia. Ficar contra o referendo poderá trazer desgaste eleitoral no ano que vem diante de adversários articulados. Ninguém gostaria de correr riscos. Por isso, o governo está jogando pesado contra essas dúvidas.


Há casos de duas deputadas que, a pedido, cancelaram a viagem com a família para Disney para votar hoje à noite. Outro deputado receberá carona em voo oficial para deixar o interior, onde acompanha o filho doente. Tudo somado, o governo só irá colocar para votar o fim do referendo quando tiver certeza dos 48 votos favoráveis em plenário. A oposição fará sua parte e pretende esticar a obstrução até a madrugada de amanhã. Em entrevista, o vice-governador disse que a venda da estatal é de “interesse dos mineiros”, mas está fazendo tudo para que eles não deem palpite. Se o governo vencer pelos instrumentos que tem, Simões ganhará também um slogan de campanha: “aqui a privatização prospera”.

 

Regiões ricas e pobres


Com o fim do referendo, votarão ainda outros três projetos. O que prevê o fim da Copasa será aprovado por projeto de lei, com maioria simples dos votos. O terceiro projeto flexibiliza a fiscalização futura da Arsae (Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais). O quarto projeto é o pulo do gato, ao dividir o saneamento em quatro blocos. Lá no Rio de Janeiro foi assim, as empresas brigaram pelo bloco das regiões ricas; para o das regiões pobres, não houve interesse comercial.

 

Tudo fora do casamento


Desde o dia 12 de dezembro passado, os leitores desta coluna ficaram sabendo que Mateus Simões e o PSD estavam namorando para se casar. À época, divulgaram notas de contestação. Nem isso, muitos menos a presença do pré-candidato do filiado e senador Rodrigo Pacheco criou embaraço. Antes mesmo de chegar, Simões já se sentou na janela. Uma semana antes de se filiar no próximo dia 27, ele estreou no PSD na segunda (20), quando gravou comercial para o novo partido. De pronto, seu marqueteiro enviou o vídeo para jornal nacional, ignorando a imprensa de Minas, onde acontecerão as eleições.

 

 
 
 

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