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Desmobilização do eleitor afeta rivais de Kalil na campanha eleitoral

Além da influência da gestão do prefeito de BH, Alexandre Kalil (PSD), sobre a campanha eleitoral, a desmobilização do eleitorado também desfavorece os rivais dele. O desinteresse pode até ser medido, quando se verifica o alto índice daqueles que dizem não saber em que irão votar na pesquisa espontânea, ou 45,4%. O dado é do instituto Paraná Pesquisas, na sondagem realizada entre os dias 20 e 23 de outubro e registrada no TSE sob nº MG 05471/2020.

João Vitor, Áurea Carolina, Rodrigo Paiva e Nilmário Miranda, fotos Luiz Santana/ALMG, Vinicius Loures/Câmara, Facebook de Paiva e Cobertura Utópica/site PTMG


Última chance após o feriado


A expectativa é que, após o feriado de finados (2/11), haja maior envolvimento do eleitor a duas semanas da votação em 15 de novembro. A previsão foi feita pelo diretor do Paraná Pesquisas Murilo Hidalgo, durante o programa Entrevista Coleriva da TV Band Minas nesse sábado (24).


O segundo colocado nas pesquisas, João Vitor Xavier, conseguiu, até agora, por conta do maior tempo de TV, crescer um pouco e se desgarrar dos demais. Sua campanha, no entanto, cometeu alguns erros, como, por exemplo, ter tirado do ar, Inexplicavelmente, a peça mais forte que tinha como alvo a ganância das mineradoras. Com ela, havia mostrado outro perfil do candidato, não só de oposição ao prefeito, mas combativo e desafiador dos poderosos.


O baixo crescimento dele e de outros concorrentes tem sido insuficiente para levar a disputa para o segundo turno, já que a soma das intenções de todos os rivais de Kalil não chega a 25%. Na avaliação estimulada, de acordo com a Paraná Pesquisas, quando são apresentados os nomes dos candidatos, o índice dos que não sabem cai para 5,7%, enquanto 11,2% optaram pelo voto nulo ou branco. Nessa, Kalil tem 59,5%, e é seguido por João Vitor Xavier (Cidadania), com 8%, e Áurea Carolina (PSOL), com 4,6%.


Rejeição na via centro-direita


Áurea Carolina está sofrendo do aumento do nível de conhecimento. Quanto mais fica conhecida, seu perfil de esquerda esbarra na resistência do eleitorado de centro direita e direita. Nilmário Miranda (PT) amarga o desgaste e massacre recentes que seu partido sofreu da grande mídia e de setores do sistema de justiça.


Os demais candidatos atingiram a seguinte pontuação: Bruno Engler (PRTB), com 3,9%; Nilmário Miranda (PT), 2,5%; Rodrigo Paiva (Novo), 2%; Professor Wendel (Solidariedade), 1%; Luísa Barreto (PSDB), 0,5%, e Marcelo Souza e Silva (Patriota), com 0,4%. E mais, Cabo Xavier (PMB), Lafayette Andrada (Republicanos), Marília Domingues (PCO), Wadson Ribeiro (PCdoB) e Wanderson Rocha (PSTU) alcançaram, cada, 0,1% das intenções de votos.


Padrinhos não funcionam


O candidato do Novo, Rodrigo Paiva, perdeu a oportunidade de vincular seu projeto ao do governador Romeu Zema, do mesmo partido. Ainda não teve sucesso nesse formato. Bruno Engler (PRTB) conta apenas com a vinculação à família Bolsonaro e com as redes sociais, mas foi engessado pelo próprio partido com briga interna.


Marcelo Souza Silva, presidente licenciado da CDL/BH, não conseguiu atrair para sua candidatura a insatisfação do comércio e do empresariado com o atual prefeito. Os demais não encontraram meios de alcançar o eleitorado apesar dos esforços feitos.

 
 
 

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