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Kalil traça 2 cenários pela reeleição: ganhar no 1º turno ou disputar o 2º com PSOL

Como o empresariado, seu principal adversário, não conseguiu criar candidatura forte à Prefeitura de BH, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) planeja 2 cenários para se reeleger em novembro. O primeiro, liquidar a fatura no primeiro turno, quando confirmaria o favoritismo que as pesquisas lhe atribuem. Por outro lado, como haverá mais de 10 concorrentes, vai incensar a candidatura de um deles. A preferida é do PSOL, da deputada federal Áurea Carolina, ignorando as demais.

Kalil e Áurea Carolina, fotos PBH e Câmara dos Deputados

Há riscos? Sim, como em toda operação política na medida em que não se vence eleição de véspera nem pela soberba. Na conta dos aliados de Kalil, haverá alternativas ao centro, à direita e à esquerda. Se a esquerda passar para o 2º turno, o prefeito terá o apoio da direita e de parte do centro. A esquerda deverá estar representada por Áurea Carolina e pelo ex-ministro de Direitos Humanos Nilmário Miranda (PT). Se a direita for finalista, que será representada pelo deputado bolsonarista Bruno Engler (PRTB), a esquerda e parte do centro deverão ficar com o prefeito.

Centro pode ser complicador

Por outro lado, se o centro, aí representado pelo deputado estadual João Vitor Xavier (Cidadania) ou o empresário Rodrigo Paiva (Novo), for finalista, o cenário pode se complicar. O centro poderia atrair a direita, o centro-direita e o centro.

Voltando ao empresariado, Kalil tem enfrentado dificuldades com o segmento desde a discussão e votação do Plano Diretor na Câmara Municipal de BH. Com a pandemia do coronavírus, azedou de vez, com o adiamento da retomada da atividade econômica.

Kalil fez um movimento político nesta semana, aderindo a reabertura desde quinta (6), para não ficar como o último a apoiar. O governo do Estado só fará isso a partir de hoje. Por outro lado, Kalil mantém campanha publicitária no ar pedindo as pessoas para continuarem em casa, que esse seria o melhor remédio no momento contra o avanço da Covid-19.

Pandemia impõe cenário incerto

Do ponto de vista técnico, mudou a fórmula de calcular a taxa de ocupação ao incluir os leitos privados, deixando a sensação de melhora, de redução. O fato é que a reabertura do comércio deverá provocar inevitável aumento de casos e até recuo e fechamento daqui a um ou dois meses, ou seja no auge da campanha eleitoral.

Por conta de tudo isso, a eleição pode ficar incerta, apesar das tendências favoráveis a ele. Até porque as pesquisas já anotaram que a atuação dele na pandemia é mais aprovada (54%) do que a do governador Romeu Zema (Novo) e do presidente Bolsonaro (sem partido).

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