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Empresariado mineiro discute financiar pesado contra reeleição de Kalil

Fato 1 – não é de hoje que o forte do empresariado mineiro, em especial o sediado na capital, está insatisfeito, melhor, muito insatisfeito com o prefeito de BH, Alexandre Kalil (PSD). E gostariam de não o ver reeleito nas eleições municipais deste (?) ano. Até admitem que tal desfecho seria inevitável, mas querem diminuir, pelo menos, o tamanho de sua eventual reeleição. Por quê? O que mais destetariam, e vão trabalhar contra isso, é vê-lo se eleger, em 2022, governador de Minas, derrotando o atual, Romeu Zema (Novo). O que fazer então?

Kalil e seu provável vice na chapa de reeleição, o fiel escudeiro e ex-secretário da Fazenda Fuad Noman, foto Ascom PBH

Fato 2 – O que sabe fazer o empresariado, e sempre soube, é financiar campanhas de candidatos e não ser o candidato. A experiência do empresário e governador Romeu Zema (Novo) e de seu partido não tem sido animadora nesse sentido.

Por isso, o segmento está disposto a praticar sua expertise. Não acharam o nome que possa vencer Kalil, ou acreditam que ele nem exista, mas, entre o sim e o não, vão fazer aquilo que sabem fazer. Ou seja, financiar várias opções de candidaturas de modo a reduzir o favoritismo que Kalil degusta nas pesquisas.É verdade que o financiamento privado (pessoa jurídica) é proibido, mas as doações podem acontecer dentro dos limites legais.

Plano Diretor acendeu reação

A insatisfação do empresariado com Kalil vem de há muito, e se consolidou com o Plano Diretor, que limitou construções na cidade e aumento dos custos para a construção. Quem for construir além do tamanho do terreno irá pagar para isso, ou seja, vai comprar o direito de construir. Agora, na pandemia do novo coronavírus, Kalil decidiu recuar na flexibilização.

A posição do empresariado por si só representa uma espécie de ação política, mas continua faltando ao empresariado o como fazer?, o modus operandi, para potencializar essa iniciativa. Até porque empresário não gosta de jogar dinheiro fora. Como transformar suas intenções em realidade? A questão não é simplesmente evitar jogar o dinheiro fora, o que seria um critério econômico, mas fazer com que o esforço investido traga resultados. Não é como um investimento na bolsa nem é preciso recorrer a uma bola de cristal.

Falta inteligência estratégica

Cada macaco no seu galho. O dinheiro ainda é um objeto de desejo dos políticos que sonham com voos mais altos, mas o tutu não tem o poder de, num ambiente democrático, transformar a realidade por si só. Até porque ela é muito grande para ser de apenas um segmento. Nesses tempos tantos que se envolveram com a política, o empresariado deveria ter aprendido algo mais.

Opções eleitorais possíveis

No campo das possibilidades eleitorais colocadas para Belo Horizonte, as opções do empresariado seriam nomes como do deputado João Vítor Xavier (Cidadania), Luisa Barreto (PSDB) e Rodrigo Paiva (Novo). Ainda no empresariado, não está descartado um nome que repercute entre eles, do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Marcelo de Souza e Silva.

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