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Zema vive dilema de ficar ou sair do partido Novo por aliança com Bolsonaro

A situação política do governador Romeu Zema vai ficando delicada dentro de seu partido. Como se sabe, elegeu-se pelo Partido Novo, mas vinculou seu nome, na reta final, ao do então candidato Jair Bolsonaro (ex-PSL). Foi um claro e explícito ato de infidelidade partidária, que lhe trouxe desgastes, já que o Novo tinha como candidato o empresário João Amoêdo, que comandava a legenda. De lá pra cá, reforçou a aliança com o presidente na gestão e quer mantê-la para tentar a reeleição no ano que vem.

Bolsonaro divide Zema e Amoêdo, fotos Marcos Corrêa/PR/ABr e site do Novo


A ousadia eleitoral garantiu-lhe a vitória surpreendente, mas rendeu alguns desgastes partidários internos. Tem sobrevivido a eles, assim como as divergências. Tanto é que o partido chegou a entrar no Supremo Tribunal Federal, no início de 2020, contra reajuste diferenciado que Zema tentou dar aos policiais mineiros. Era de 42%, mas o governador recuou para 13%.


Vice-governador deixou o partido


Por conta dessa trombada, o vice-governador Paulo Brant deixou o partido, mas Zema nada fez. Ficou em silêncio. Outro dia, ele defendeu mudanças na forma de financiamento eleitoral dentro do partido, que não aceita o fundo público, e não conseguiu audiência.


O Novo chegou a expulsar um ministro de Bolsonaro, Ricardo Salles, do Meio ambiente, por sua desastrosa atuação. Amoêdo deixou a presidência do Novo e, hoje, defende o impeachment de Bolsonaro. Se a tese crescer dentro do partido, Zema viverá novo dilema. Voltar a ficar em silêncio ou fazer como fez seu vice, sair do Novo, e procurar outro já que, em 2022, precisará de legenda para disputar a reeleição ao Governo de Minas. E mais, como deverá manter a aliança com Bolsonaro, poderá migrar para o mesmo partido que o presidente se filiar.


Polarização à vista


Seu principal adversário político, o prefeito reeleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), admite ser candidato e faz, todo o tempo, contraponto ao estilo de Bolsonaro e de Zema. Tudo indica que se desenha aí uma polarização entre Zema e Kalil: um bolsonarista e antibolsonarista. Ou ainda, Zema pode jogar a tolha e largar tudo. Afinal, seu grupo empresarial faturou no ano passado nada menos do que R$ 1 bilhão, de acordo com o jornal Valor Econômico.



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