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Kalil aproveita, e Zema ignora ação para eleger mineiro na presidência do Senado

Antes, dizia-se que a sucessão presidencial passava por Minas, mas, com a queda de prestígio político do estado, essa senha acabou virando lenda. No início deste ano, porém, os mineiros voltaram a fazer política em nível nacional para resgatar a influência de outrora.

O senador Rodrigo Pacheco (DEM) e o prefeito Kalil põem as diferenças de lado, colagem de fotos Beto Barata/Agência Senado e Amira Hissa/PBH


Se as decisões nacionais não passam mais por Minas, já estão dialogando, pelo menos, com a capital mineira. Foi o que fez o senador mineiro e presidente estadual do DEM, Rodrigo Pacheco. Ele pôs as diferenças de lado e veio a BH, na terça (5), buscar o apoio do rival político e prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), para tentar se eleger presidente do Senado.


Dois possíveis novos cenários


Com o êxito da aproximação, há dois resultados possíveis. O primeiro, de curto prazo, Pacheco ganhou o apoio de 11 senadores do partido de Kalil e tornou-se favorito na disputa. O segundo resultado, de longo prazo, é que, uma vez eleito, o senador deixaria de ser concorrente do prefeito ao Governo de Minas em 2022. O meio político cogita a candidatura de Kalil a governador contra a de reeleição do governador Romeu Zema (Novo).


Além de Kalil e Pacheco, compareceram ao encontro o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, os senadores Antonio Anastasia (PSD-MG), Carlos Viana (PSD-MG) e Otto Alencar (PSD-BA).


Até então aliado de Zema e desafeto de Kalil, Rodrigo Pacheco inverteu a equação. Procurou o prefeito, mas não fez o mesmo com o governador. Como não adquiriu traquejo para as articulações, Zema não está participando do movimento que poderá resgatar a presença de Minas no cenário nacional.


Governador polariza com prefeito


Hoje, Kalil e Zema polarizam a provável disputa para 2022 do governo mineiro. Ambos já admitiram a pré-candidatura. As dificuldades políticas de Zema começam no estatuto de seu partido, que proíbe coligações com outros partidos e até reprova a reeleição.


Em outra disputa nacional, o deputado federal mineiro Fábio Ramalho, se apresentou para a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados. Sua candidatura parece fazer parte do jogo de pressões, dissidências e traições muito comuns nas disputas em Brasília. Não terá sequer o apoio do próprio partido, o MDB, que já lançou o deputado federal Baleia Rossi como seu candidato.




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