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Zema dá duplo benefício fiscal a empresas de locação e revenda de carros

O governo Zema vai abrir mão de R$ 1,2 bilhão para favorecer empresas que atuam com locação e revenda de carros em Minas. Os dois benefícios fiscais estão sendo aprovados por orientação do governo em projeto que tramita na Assembleia Legislativa.

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Sob protesto de servidores, deputados votam benefícios para locadoras, foto Sarah Torres/ALMG


Hoje, em Minas, as empresas de locação de automóveis pagam 1% de IPVA, ao contrário da maioria dos contribuintes que pagam 4%. Caso optem por revender os veículos, é necessário que a diferença de 3 pontos percentuais seja paga pelas empresas. O projeto que está sendo votado na Assembleia prevê que o IPVA de 1% para as locadoras seja mantido, mesmo em caso de revenda dos automóveis no estado.


Empresas ainda querem anistia


O IPVA Complementar, como é chamado, foi criado em 2017 durante o governo de Fernando Pimentel (PT). Além do duplo benefício, o projeto pretendia perdoar a dívida das locadoras/revendedoras dos últimos seis anos. Se essa dívida for perdoada, o governo de Minas Gerais vai abrir mão de cerca de R$ 1,2 bilhão. O terceiro benefício foi retirado do projeto sob o argumento de que o caso foi judicializado e aguarda decisão judicial.


Os deputados de oposição alegam que a medida busca beneficiar o empresário Salim Mattar, fundador da Localiza, que doou R$ 5 milhões para a campanha de reeleição de Zema (Novo) em 2022.


A oposição obstruía a tramitação do projeto, mas na hora do voto foi a base governista que faltou, deixando a votação sem quórum. Agora, foi adiada para a próxima semana.


Apelo a guerra fiscal


Na segunda (19/6), a matéria foi aprovada na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), mas a oposição se posicionou contra o texto. Durante a sessão, houve ofensas verbais ao deputado estadual João Magalhães (MDB), autor do projeto, e agressões físicas a um segurança da Assembleia por servidores policiais.


Os governistas defendem a matéria, além da orientação do governo, sob o argumento de que, sem os benefícios fiscais, as empresas iriam para outros estados que lhes dariam o privilégio. Não apresentam, no entanto, nenhuma comprovação da tese de que haveria guerra fiscal entre estados.

 
 
 

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