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Zema chama de “pauta pequena” proposta de Bolsonaro de voto impresso

Para quem é criticado por falar pouco, ou ficar em cima do muro, essa afirmação do governador Romeu Zema (Novo) ganha importância no cenário de estupidez que tomou conta do Brasil. Ao ser perguntado sobre o atraso das reformas, ele disse que o Brasil se acostumou com pautas pequenas. Por quê? “Em vez de discutir reformas fica discutindo se urna precisa de impressora. Nós ficamos imprimindo extrato bancário ou confiamos na tela do computador?”, questionou o governador em entrevista ao Pânico, da Jovem Pan, em São Paulo.

Zema e a turma do Pânico, foto twitter de Zema


Na avaliação dele, o país fica discutindo “pautas pequenas e se esqueceu das pautas grandes”. De acordo com Zema, as pautas deveriam ser as reformas administrativa, tributária, política, entre outras. Não citou o autor e defensor da proposta, o amigo dele e aliado presidente Jair Bolsonaro. Sobrou para o Congresso Nacional.


“Mas estão discutindo coisa pequena no Congresso. O dia do padeiro, não tenha nada contra o padeiro. Homenagem para não sei quem. Nós precisamos é discutir coisa que leva comida para o prato do brasileiro. Tem gente morrendo de fome”, apelou o governador, convencido de que o país não tem futuro sem as ditas reformas.


A defesa de Bolsonaro é contra o voto informatizado sob o argumento de que poderia haver fraude no processo eleitoral. Mais um dos fake News, até porque foi a urna eletrônica acabou com a série histórica de irregularidades nas eleições.


Ele reconheceu que o Brasil cresceu muito na década de 90 e na passada, mas que, hoje, está patinando. “O brasileiro viva melhor em 2010 do que hoje”, admitiu, embora o período tenha sido conduzido pela oposição.


Reeleição para ter mais tempo


O governador fez outras declarações curiosas, confirmando seu desconhecimento da administração pública, mesmo depois de 2 anos e meio de governo. Contribui para isso o fato de ser egresso da vida privada bem-sucedida. Disse que vai disputar a reeleição porque precisa de mais tempo para governar. Todos dizem isso em sinal que tomaram gosto pelo poder. “Preciso de mais tempo porque o setor público é moroso, demorado. Tem muito questionamento. Muita burocracia. Quero deixar o estado estruturado”. Parece aquela piada pronta segundo a qual o inferno está cheio de gente bem-intencionada.


Veja abaixo a entrevista dada ao Pânico



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