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Sem oposição na gestão, Kalil é poupado por rivais na campanha

Depois de passar três anos e 10 meses sem ser incomodado, o prefeito de BH, Alexandre Kalil (PSD), chega à campanha eleitoral pela reeleição sem ter oposição aguda. Os outros catorze candidatos rivais fazem críticas pontuais aqui e ali, mas sem fazer disso o foco de suas próprias campanhas.


Foi o que se viu durante o atual mandato inteiro, no primeiro debate entre os candidatos no qual o prefeito sequer compareceu. E agora, a situação se repete nos primeiros programas da propaganda eleitoral gratuita de televisão e rádio, que foram ao ar nesta sexta (9).

Kalil e Zema roubaram a cena do primeiro dia de propaganda na TV


Três pontos fracos do prefeito


Ninguém ainda expôs pra valer os três principais pontos fracos de Kalil. O primeiro deles refere-se à tal abertura da caixa preta da BHTrans, empresa pública municipal de transporte urbano. Depois dos arroubos, Kalil a abriu e, ao contrário do que havia dito, não achou nada, além de autorizar reajuste nas passagens para espanto de todos.


Outro ponto que o desafiou e o deixou batido foram as enchentes de obras reclamadas, prometidas e não realizadas. Por último, o combate feito por ele à pandemia do novo coronavírus pelo qual determinou a maior quarentena do comércio do mundo, de acordo com a CDL/BH. Restam menos de 40 dias para que os rivais tirem a vantagem do prefeito antes da votação do dia 15 de novembro. Se não conseguirem levar a disputa para o segundo turno, não terão chances.


Estratégias de cada um


Kalil vai atuar para garantir a reeleição no primeiro turno, caso contrário, poderá ter dificuldades de confirmar a liderança. O segundo colocado, João Vitor é o que tem sido mais crítico do prefeito e, dos opositores, o que tem mais campo de crescimento. No campo conservador, de centro, centro-direita e direita. Seu desafio é fazer uma campanha Kalil versus Kalil.


O candidato do Cidadania ainda duas ferramentas importantes, o maior tempo na tv e rádio propiciado pela segunda, mais política, que é o amplo apoio partidário. Ainda tem o suporte do senador Rodrigo Pacheco (DEM) e de parte do empresariado que deseja livrar-se do atual prefeito.


De sua parte, Áurea Carolina terá dificuldade de crescimento por conta de seu espectro ideológico. Menos conhecida, ela é, por outro lado, muito conhecida de quem vota nela, a esquerda. Quem não a conhece também não votará nela. São aqueles eleitores de perfil de centro, centro-direita e direita.


Apoio de Zema é bom ou ruim?


O candidato do Partido Novo, Rodrigo Paiva, pouco conhecido, deverá sofrer desgastes pela alta rejeição do governador Romeu Zema, do mesmo partido. A reação será incentivada pelo funcionalismo público estadual, diante da antipatia entre ambos. Se se expor muito, Zema poderá atrair para si o insucesso de seu candidato.


Kalil e Zema roubam a cena


No primeiro dia de propaganda, o atual prefeito tentou se vacinar contra a provável oposição à sua gestão e reeleição. Ele destacou seus feitos e problemas, como a greve dos caminhoneiros, chuvas históricas entre o fim de 2019 e o início deste ano e a pandemia do novo coronavírus. “Vão prometer mundos e mundos, atacar de todos os jeitos, porque só isso que eles sabem fazer. Deixa falar o que quiser, quero ver alguém fazer como ele fez, porque candidato tem muito, mas prefeito mesmo, de verdade, é o Kalil”, disse a apresentadora do programa dele.


João Vítor Xavier ficou na apresentação e contou sua trajetória na como deputado estadual na Assembleia Legislativa. Sem dizer uma palavra, o programa do candidato do Novo, Rodrigo Paiva, roubou a cena ao recorrer ao seu principal trunfo. Apareceu ao lado do governador Romeu Zema. “Muitos não me conheciam quando começamos a campanha para o Governo de Minas, mas eu conheço o Rodrigo. Um homem de novas ideias e resultados”, disse o governador.


Sem tempo de TV, o candidato Bruno Engler (PRTB) apareceu nas redes sociais com seu principal apoiador, o presidente Bolsonaro (sem partido). Esse disse que apoiará Engler, mas já reconheceu o favoritismo de Kalil, razão pela qual admitiu que não irá apoiar além da conta.


PT e PSDB perderão prefeituras


O PT de Nilmário Miranda está rachado. Segundo enquete interna feita pelo próprio partido, os que se dizem petistas disseram que votarão no atual prefeito. Essa posição explicaria o baixo desempenho do petista na disputa. O PSDB sofre da mesma fadiga de material e sua candidata, Luiza Barreto, disse não conhecer o deputado federal Aécio Neves, de seu partido. O tucano foi presidente do partido dela, ex-candidato presidencial, ex-governador por dois mandatos e ex-senador por oito anos.


PT e PSDB correm riscos de perder muitas prefeituras no país e em Minas, mas deverão sobreviver porque, no campo nacional, ainda são fortes.





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