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Reposição baixa é resultado do RRF que Zema impôs a Minas

O baixo percentual de reposição salarial aos 610 mil servidores é resultado do Regime Recuperação Fiscal (RRF) que o governador Romeu Zema (Novo) aderiu por conta própria. O índice de recomposição, de 3,62%, retroativo a janeiro deste ano, que começa a tramitar hoje na Assembleia Legislativa, é menor do que a inflação do período (4,62%) e desconsidera a do ano passado. O percentual proposto representa apenas um terço da inflação registrada durante o período correspondente. De acordo com os dados, o índice que calcula a inflação encerrou 2022 em 5,79% e 2023 em 4,62%, resultando em um acumulado de 10,67% no período mencionado. No mesmo período (2022 e 2023), a RCL (Receita Corrente Líquida) subiu 11,53%.

O líder do governo, João Magalhães, discursa no plenário da Assembleia, foto Willian Dias/ALMG

O líder do governo no Legislativo, deputado João Magalhães (MDB), reconheceu que o governo já segue as contrapartidas da adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e que, por isso, não poderia dar aumento real às categorias. “Isso é de conhecimento de todos. Não vejo espaço para que seja diferente”. O entendimento de que Minas estaria sob o RRF não é só do governo Zema. O Tesouro Nacional assim também age e já notificou órgãos públicos mineiros para que se enquadrem ao regramento. Por meio do Supremo Tribunal Federal, o governador teve o aval para fazer a adesão, atropelando a Assembleia Legislativa, mas o governo federal não homologou a adesão. Nesta terça-feira, a Assembleia Legislativa vota projeto do governador, solicitando abertura de crédito suplementar no valor de R$ 919,2 milhões.


Luiz Brunet em presídio feminino


A modelo, atriz e ativista dos direitos das mulheres Luiza Brunet visitou a Apac Feminina de Belo Horizonte (presídio alternativo), ao qual levou inspiração e estímulo às recuperandas. Ela compartilhou sua história de vida e contou que foi uma criança que sofreu abuso sexual aos 12 anos, guardou segredo e só falou sobre isso na vida adulta. “Depois de ter vivido uma vida de glamour, ser modelo conhecida e considerada a mulher mais sensual na década de 1980, meu melhor momento é esse. É o momento em que eu acredito que o ser humano pode ser tocado pelo amor”, disse Brunet, emocionada e sob aplausos. Falou também da violência doméstica sofrida por ela, que decidiu denunciar após ter sofrido agressões por muitas vezes até o dia em que decidiu dizer ‘chega’. Ela visitou a Apac a convite do presidente da Associação dos Magistrados Mineiros, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos.

Luiza Brunet e recuperanda da Apac Feminina de BH, foto João Rosa/Amagis

Chapa ataca negacionismo do CFM


Nos dias 6 e 7 de agosto de 2024, médicos e médicas irão escolher a direção do Conselho Federal de Medicina (2024-2029). “Individual e/ou coletivamente, organizou-se em grupos com o explícito objetivo de combater a ciência, as vacinas e outros atos que contrariam a boa prática médica, com graves efeitos sobre a saúde pública. A emergência da pandemia de COVID-19 explicitou a existência de uma parcela da categoria médica pautada pela negação da ciência e das evidências científicas”, pontuou o manifesto ‘Muda CFM’, com apoio da Associação Brasileira de Médicos e Médicos Pela Democracia. Denunciou também a presença do capital financeiro especulativo nas operadoras de planos e seguros privados de assistência à saúde e na aquisição de hospitais por fundos de investimento.


“Não tenho grupos, tenho votos”


Do alto dos 80% de aprovação popular, o prefeito de Diamantina, Juscelino Brasiliano, admitiu à coluna que, apesar da boa avaliação, ou por conta dela, fez muitos “inimigos”. “Não tenho grupos, mas tenho votos”, comemorou, adiantando que não tem candidato à sua sucessão. “Não é hora de pensar nisso”, emendou, embora o vice-prefeito, Alexandre Magno (“menino bão!”), seja pré-candidato. A quem quer ouvir – prefeito, governador ou presidente – recomendou: “Para fazer uma boa gestão, tem que fazer o diagnóstico e projeto antes de reivindicar recursos”. No meio da conversa, recebeu um zap de assessora, informando que R$ 2,5 milhões da área da saúde haviam sido depositados na conta da prefeitura. “Serão aplicados na construção de dois postos de saúde, que têm projetos prontos”, confirmou. Até julho, vai tirar a prefeitura do aluguel de R$ 70 mil para uma sede própria.


Papai Noel vira prefeito


Aos 7 anos, participando de “brincadeira” que virou projeto social de querer ser o Papai Noel, numa ONG para ajudar as pessoas carentes, João Marcelo despertou a vocação. Aos 18 anos, contrariou os pais ao revelar que queria ser político. Disputou três eleições, perdeu uma e, na terceira, virou prefeito de Nova Lima (Grande BH). Neste ano, aos 32 de idade e com alto índice aprovação (Datatempo, TRE/ MG é 06142/2024), tenta a reeleição. O sonho de ser Papai Noel passou, ou foi vivido, (afinal, pra muita gente, crescer é desacreditar do bom  velhinho!). Tudo somado, o prefeito nova-limense desenvolveu uma teoria: “Está faltando o sentimento de Papai Noel na política”.


Multa como estratégia eleitoral


Alguns advogados de pré-candidatos reúnem-se com o presidente do TRE/MG, desembargador Octávio Boccalini, nesta semana, para pedir providências. Eles estão indignados e sem saber o que fazer com pré-candidatos rivais que postam ataques a adversários, são multados em até R$ 10 mil e obrigados a retirar as postagens das redes. Enquanto isso tramita lentamente, destroem a reputação do desafeto e ‘gastaram’ menos dinheiro que impulsionamentos.

(*) Publicada no Jornal Estado de Minas


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