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Mortes, suicídio, loucura e impeachment rondam o governo Bolsonaro

Sem prioridades e sem foco político e administrativo, o Brasil segue perdido. Ultrapassamos a marca dos 200 mil mortos pela Covid-19, e a situação se agrava a cada dia. Por quê? De um lado, por conta da falta de controle na disseminação, as pessoas estão se aglomerando sem juízo e não usam máscaras; de outro, pelo atraso deliberado na aprovação de vacinas.


De forma ágil e sem precedentes, reaparece o desaparecido ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, ordenando abertura de inquérito contra dois jornalistas. O que fizeram? O primeiro, o mineiro Ruy Castro, sugeriu que o atual presidente norte-americano, Donald Trump, cometesse suicídio após a tragédia de seu governo. E mais, que Bolsonaro, que é aliado e seguidor, deveria fazer o mesmo. O segundo jornalista, Ricardo Noblat, compartilhou o texto e endossou a sugestão em uma rede social.

O ministro André Mendonça e os presidentes Donald Trump (EUA) e Bolsonaro, fotos Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr, Carlos Barria/Reuters/ABr e Antônio Cruz/ABr


Para o ministro, os dois chegaram “ao fundo do poço” com a inusitada proposta. Mendonça, no entanto, não pediu nenhum inquérito para investigar as causas das mortes de 203 mil brasileiros (dados oficiais de domingo, 10). O que é necessário, porque, junto da pandemia, a maior das causas, há o reforço da omissão, negligência e descaso.


Descaso com vacinas já testadas


Um deles é o descaso com que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) trata a liberação de uma vacina que já está disponível e testada no Brasil. Nos testes, alcançou mais de 70% de eficácia. Ora, se estamos em situação emergencial e só a vacina resolverá, deveriam aprovar e aplicarem o imunizante nesse mesmo estado de urgência. Ou seja, em nome do uso emergencial.


Afinal, estamos falando de mil mortes por dia, conforme dados oficiais do Ministério da Saúde, que registrou 1.012 mortos no domingo. Mas o ministro da Justiça está preocupado com crônicas que defendem o fim do presidente norte-americano, com recomendações semelhantes para o brasileiro. Outros dois jornalistas, Elio Gaspari e Jânio Freitas, atestaram que Trump e Bolsonaro estariam loucos.


O ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello, não sabe quando será a vacinação e diz que a campanha começará no dia D e na hora H. Deboche maior ainda não tinha feito ante as mil mortes por dia no país chamado Brasil. Pazuello foi acusado pelo próprio chefe (Bolsonaro) pela demora na vacinação. Em sua defesa, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), chamou o presidente de “covarde” no sábado. No dia seguinte, Maia disse que Bolsonaro era responsável pelas mortes.


Morte pode ser política também


Fora a indignação natural de alguns, e até mesmo desespero de outros, para uma crítica necessária, a morte pode ser também política. Nesse campo, por exemplo, o impeachment do presidente Bolsonaro está voltando à pauta legislativa. Pode não ter futuro porque, afinal, virou peça de campanha na caça aos votos na disputa pelo controle da Câmara dos Deputados.


O elevado tom de Maia poderia sugerir que, caso tivesse mais tempo em seu mandato de presidente da Câmara, que acaba em 1º de fevereiro, ele abriria o processo de impeachment. Mas, está em campanha, e tenta com isso manter o apoio dos partidos de oposição ao seu candidato Baleia Rossi (MDB).


Nos Estados Unidos, também poderá haver surpresa nesse campo, já que, faltando nove dias para terminar o mandato do atual presidente, o debate do dia é sobre remoção dele do cargo. Seria punição para Trump por estimular a invasão do Congresso norte-americano junto a seus seguidores. Sem dúvida, deu a louca nos governantes.





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