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Kalil é cobrado a profissionalizar campanha, e Zema enquadra o partido

Após a primeira movimentação como pré-candidato a governador, neste mês, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), está sendo cobrado a profissionalizar a pré-campanha. A avaliação de aliados de fora e de dentro é de que não ele pode sair por aí sem saber o que falar e como.

Zema e Kalil são pré-candidatos a duelar no ano que vem, fotos Henrique Coelho/BHAZ e Ascom/PBH


No primeiro momento, Kalil cedeu aos apelos e decidiu contratar um marqueteiro, mas o quer fazer de seu jeito informal e improvisado. Não dá por exemplo para misturar coisas da administração pública com as coisas de campanha nem recorrer a intermediários.


Hoje, ele está seguindo os passos de seu secretário de Governo, Adalclever Lopes (MDB), que concentra a articulação política da qual entende muito e a comunicação da qual não conhece nada. Pode-se dizer que ele entende de política, embora o estrago na base parlamentar atual de Kalil, na Câmara de BH, testemunhe contrariamente. Mas o problema de Kalil é mais de comunicação, de ficar conhecido no interior, onde a maioria ainda não sabe quem ele é e o que fez e faz.


Rival ganha mais liberdade


Os aliados do prefeito consideram que não dá pra brincar porque o outro lado, no caso o governador Romeu Zema (Novo), está mais organizado. Falou em mudança de partido e conseguiu enquadrar o seu próprio, o Novo, que lhe deu o direito de falar em fazer (talvez, não faça) alianças partidárias. Ao contrário de Kalil, o problema de Zema é político. Até porque, não dá para fazer uma campanha dessa, no atual contexto, apenas com as redes sociais. Será necessário tempo maior de televisão e rádio, o que só coligações partidárias oficiais podem garantir.


Zema já tem até marqueteiro, e ainda zomba de muita gente, dizendo que o assessor não tem cargo no governo e que trabalha de graça. Deve ser o tempo livre que lhe concede o robusto contrato com a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). Alimentadas por dinheiro público, essas federações têm um extraordinário fundo de comunicação, mas não o gastam, por exemplo, para incentivar mais a segurança no trabalho.


Como está no poder, e pretende continuar, Zema tem muitos amigos que poderão ajudá-lo, como dizem por aí, de maneira voluntária até para não manchar a imagem do Novo. Favorecido pelo aumento da arrecadação estadual, o governador vai fazendo sua parte, pagando dívidas com funcionalismo, prefeitos e o Tribunal de Justiça. Mas já avisou, na Secretaria da Fazenda, que não irá pagar quem tiver com ação judicial.






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