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Governadores que aderiram ao RRF se arrependeram

Todos os três governadores, os únicos no país que aderiram ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) por conta das dívidas de seus estados, se arrependeram. A constatação é pública e deve ser de conhecimento de Zema e sua equipe, que defendem que Minas adote a mesma medida. As queixas são dos governadores Ronaldo Caiado (goiano), Eduardo Leite (gaúcho) e Cláudio Castro (do Rio). Se os três erraram por falta de aviso, não é o caso de Zema.

Secretário da Fazenda, Gustavo Barbosa, é sabatinado por deputados, foto William Dias/ALMG


Mais articulado, o secretário de Governo de Zema, Gustavo Valadares (PMN), há quatro meses no cargo, disse, de pés-juntos, que quem aderiu não quer sair porque não haveria alternativa; pior, que estaria satisfeito. Ora, por experiência de vida, sabemos que uma pessoa endividada tem pouca autonomia de decisão e que fica na mão do credor. Outro secretário, Gustavo Barbosa (Fazenda), já foi confrontado, mais de uma vez, por deputados que lhe apontaram o dedo para lembrá-lo de que ele foi secretário da Fazenda do fracassado Rio de Janeiro no momento da adesão ao RRF.


Voltando aos três governadores, o que disseram? Cláudio Castro (PL), reeleito no Rio, disse, no dia 3 de outubro passado, após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “Eu entendo as dificuldades que o ministro também está, mas o que vai acontecer ano que vem se a gente não avançar nisso é quebradeira de novo dos Estados, que já estão em situação difícil. O nosso problema é um problema que vai causar fome no Estado, atraso de salário e isso é algo que a gente não pode deixar acontecer em nenhum dos Estados (que estão no RRF)”, advertiu.

Ronaldo Caiado afirmou, como já dissemos aqui, que “seu calvário” tem sido a privatização da estatal da energia elétrica. Atualmente, quem manda na área é a empresa privada Equatorial Energia. Classificou a decisão de vender a estatal como “a pior do mundo”.


Eduardo Leite gravou vídeo no dia da mesma reunião com o ministro da Fazenda, em Brasília, dizendo o seguinte: “Imagine você que o desembolso da dívida, no Rio Grande do Sul, pode chegar a 15% da receita corrente... Isso é muito pesado. Nós estamos pedindo é que se demande menos dos pagamentos de nosso estado”, falou Eduardo Leite. Basta, né?!


Qual legado de Pacheco?


Acontece hoje o encontro entre o presidente do Congresso Nacional e senador por Minas, Rodrigo Pacheco, o presidente da Assembleia, Tadeu Leite, e líderes do Legislativo mineiro. Vão discutir alternativas ao RRF de Zema sem prejuízos ao servidor e ao patrimônio público do estado. “Que legado sua presidência do Senado deixará para Minas?”. A pergunta foi feita por Tadeu Leite. Pacheco entendeu e entrou em cena. Não tem mais como recuar.

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