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Fracasso na economia de Bolsonaro mantém Lula favorito

Fatos e declarações polêmicas não foram suficientes para alterar a estabilidade que tem guiado as manifestações de intenções de voto nas pesquisas para presidente da República. O ex-presidente Lula (PT) mantém a liderança e a possibilidade de vencer no primeiro turno, mas está dentro da margem de erro. O quadro, no entanto, vai se afunilando e, nessa consolidação, quem tá na frente tende a perder votos e quem está atrás tende a crescer proporcionalmente à perda do 1º colocado. Isso é resultado da polarização do quadro e do acirramento da disputa.

Lula e Bolsonaro: polarização cada vez mais acirrada (Reprodução/@lulaoficial/Instagram + Reprodução/@jairmessiasbolsonaro/Instagram )


Junto dessa sensação da estabilidade nas pesquisas, a economia vai ditando os rumos e dá sinais de que o eleitor quer mesmo mudanças por conta da reprovação à sua situação financeira. As dificuldades em pagar as contas dentro do mês seriam o maior problema e, nesse caso, a responsabilidade recai sobre os ombros de Bolsonaro. Em vez de buscar soluções para a inflação, desemprego, seu governo gasta o tempo e energia em ataques antidemocráticos.



Pesquisa mostra a influência da economia sobre a vida do cidadão


Os dados são da pesquisa Genial/Quaest, feita entre 5 e 8/05, depois de ouvir 2.000 entrevistas presenciais domiciliares em 120 municípios nas 5 regiões do país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais com 95% de nível de confiabilidade. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-01603/2022. Segundo o coordenador da pesquisa, Felipe Nunes, “o favoritismo de Lula se explica pela relevância da economia real na vida do cidadão. Para 50%, a economia é o principal problema enfrentado pelo país hoje. Continua sendo muito alto (59%) o percentual de eleitores com dificuldade de pagar suas contas”.


Espanta eleitor moderado


Bolsonaro poderia até melhorar sua aprovação e reduzir a rejeição, mas está perdendo apoios do eleitor moderado quando volta a atacar as instituições(o judiciário e a justiça eleitoral). Nessa toada, também foi reprovado pela maioria o indulto concedido por ele a um aliado que agrediu a democracia, a Constituição e as instituições.


Quem veio de Brasília, nos últimos dias, chega contaminado por esse clima e se mostra apreensivo com o futuro das eleições. Avaliam se as Forças Armadas estão envolvidas ou não no discurso antidemocrático. É bom lembrar que militares não entendem nada de processo eleitoral, até porque a especialidade deles é outra. Também não se deve confundir as Forças Armadas, uma instituição de estado e constitucionalmente vocacionada, com generais que assumiram ministérios de Bolsonaro.


Já o petista Luiz Inácio tende a perder ainda alguns pontos por conta de declarações, que podem até não ter sido equivocadas para alguns. Mas se bem exploradas ou distorcidas pelos rivais, traz o risco. Esse foi o caso das polêmicas sobre o aborto e a guerra da Rússia na Ucrânia.


Terceira via virou pó


A pesquisa não traz boas notícias para a terceira via. Se continua alto o percentual de eleitores de Bolsonaro e Lula, que se dizem decididos em continuar votando neles (75% e 76%), o percentual de decisão nos eleitores da 3ª via é muito baixo (29%).


Para o pré-candidato do partido Novo, Felipe D’ávila, a terceira via foi sepultada pelos presidentes dos partidos envolvidos, que só pensam em eleger deputados para aumentar o fundo partidário.


Campanha contra o falso


É falsa mensagem que diz que o voto será anulado quando se vota só em presidente, votando-se em branco nos outros cargos. A desinformação, já espalhada em 2018, voltou a circular, nesta segunda (9), no WhatsApp e mente ao criar o “’voto parcial”. O texto mente ao dizer que a Justiça Eleitoral anula o voto quando é escolhido somente o candidato para presidente e os demais votos para os outros cargos eletivos forem “em branco”.


A desinformação argumenta falsamente que todos os votos seriam então anulados, porque estaria configurado um suposto “voto parcial”, inexistente no sistema eleitoral brasileiro. No caso hipotético sugerido pela desinformação, o cômputo do voto válido para presidente não ocorreria, pois, os votos “em branco” dados aos demais cargos invalidariam o voto dado para presidente.


A urna eletrônica contabiliza de forma independente o voto digitado em cada cargo eletivo, como determina o artigo 61 da Lei 9504/1997 (Lei das Eleições).


O voto poderá ser exercido sem restrições como a escrita na mensagem, que sugere falsamente a existência do “voto parcial”. Neste ano, cada eleitora e eleitor irá votar para cinco cargos eletivos: deputado federal, deputado estadual, senador (uma vaga), governador de estado e presidente da República.


Veja a íntegra do texto da mentira que circula no WhatsApp


“Só um aviso aqui, galera. Ontem passei pelo treinamento para os trabalhos para a justiça eleitoral. Lembrem-se de votar em todos os candidatos. Se votar só em Presidente, e votar em branco nos outros, o voto é tido como voto parcial. Logo, seu voto é anulado. Só computa voto válido quando o voto é completo. Questionei isso lá, dizendo que a sociedade não tinha ciência de que voto parcial não é computado como voto válido. Questionei indignado, mas a instrutora foi bem clara em dizer que não era computado. Logo, vamos ficar esperto. repassem a todos.” Os dados foram divulgados pela Ascom/TRE-MG)




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