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Conheça BH pelo olhar do comércio: o 1º arranha-céu é de 1935

No dia 14 de julho, sexta-feira, entre 18h e 23h, o Ponto Cultural CDL se une a outros 57 equipamentos culturais de BH na 8ª edição do ‘Noturno nos museus’. Na visita, é possível apreciar a foto da primeira escada rolante instalada no Edifício Arcângelo Maletta, em 1960, e o 1º prédio considerado arranha-céu da cidade possuía dez andares. “Conhecido como Edifício Ibaté, ele está localizado na Rua São Paulo, no Centro de BH, e foi construído em 1935, no estilo francês art-déco”, contou o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

Ponto Cultura da CDL/BH exibe objetos e fatos históricos relevantes entre as décadas de 1890 e 2010


O evento é realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura. O objetivo é fomentar a presença e a relação do público com os museus de Belo Horizonte, além de criar oportunidades de visitas noturnas ampliando o horário de funcionamento das instituições até às 23h. A entrada é gratuita e não precisa de agendamento.


Equipamento do Circuito Liberdade


O Ponto Cultural CDL (avenida João Pinheiro, 495), equipamento do Circuito Liberdade que tem como mantenedora a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). O visitante percorre a “Galeria Rampa”, um espaço destinado à intervenção de artistas regionais, com ocupação dinâmica e temáticas ligadas direta ou indiretamente ao universo do comércio.

O visitante desse ponto cultural é recepcionado pelo “Infovídeo”, que utiliza mapa gráfico como fio condutor para mostrar a força e a importância dos comerciantes no desenvolvimento de BH. O vídeo combina informações práticas, históricas e simbólicas ao ritmo de uma trilha sonora ágil e contemporânea. Em seguida, a “Linha do Tempo”, que é dividida em três eixos (Brasil/Mundo, Comércio e Belo Horizonte), destaca fatos históricos relevantes entre as décadas de 1890 e 2010. Apresenta informações, tais como: população, PIB, greves, revoltas, planos econômicos e mudanças de moeda.


Linha do tempo


Sobre a bancada são expostas moedas e diversas máquinas calculadoras adotadas ao longo das décadas. Os “Vídeos Poéticos”, acima da linha do tempo, relacionam o ritmo da cidade ao comércio, o patrimônio arquitetônico do passado e do presente e a pujança do comércio nas regiões descentralizadas. Já o módulo “Comércio e a Cidade” fala sobre as relações construídas entre o comércio e a sociedade de Belo Horizonte, exibindo em 12 caixas cenográficas uma interpretação artística da relação entre as pessoas e os lugares, o homem e os objetos.

A programação, cultural e educativa, será especialmente desenvolvida para essa ocasião, entre elas, exposições, visitas mediadas e atividades que convidam o público a sair de casa e experimentar os museus de forma diferente.


Cada região, um comércio


As regiões da cidade são caracterizadas por abrigarem segmentos comerciais distintos. O Barro Preto é o polo da moda, a Avenida Silviano Brandão abriga as lojas especializadas em móveis, o Barreiro é conhecido pelas indústrias. Já Santa Teresa é um reduto de bares. Toda essa divisão é mostrada pelo Ponto em detalhes, fotos, representações de espaço e curiosidades. O Ponto Cultural possui ainda um rico acervo de fotos, mapas e equipamentos que mostram o desenvolvimento econômico, geográfico e social de Belo Horizonte.

Tradicionais empresas doaram equipamentos originais, como a máquina registradora da Casa Salles, da década de 1920. Também é possível conhecer a temida máquina de remarcação dos preços, tão utilizada no governo Sarney e que, a cada hora, modificava os valores em função da inflação descontrolada. Há também cédulas de dinheiro originais de diversas épocas, além de máquinas de cheques, notas fiscais do início do século XX, dentre outros tantos objetos curiosos e interessantes.


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