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“Aumento de juros foi momento infeliz e de grandes prejuízos”, critica CDL/BH

O aumento da Taxa Selic traz diversos impactos para a economia em todos os níveis. Para o comércio, em especial, a expectativa é que o setor sofra impactos como aumento do custo do crédito, cheque especial mais caro, elevação do custo do cartão de crédito, diminuição dos prazos de pagamento, queda do poder de compra do consumidor e lentidão no crescimento das vagas de emprego.


O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu, na quarta (5), aumentar a taxa básica de juros da economia brasileira para 3,5% ao ano. Representa acréscimo de 0,75 ponto porcentual. Essa foi a segunda alta consecutiva após um longo ciclo de redução e manutenção da taxa de juros que durou quase seis anos. Em março, a taxa já havia subido de 2% para 2,75%.

Juros elevados afetam o consumo, foto Valter Campanato/ABR


“A medida foi aprovada em um momento infeliz, de grandes prejuízos para o país, tanto na economia quanto em vidas. Reitero meu posicionamento de meses atrás: o foco do governo federal deveria ser a criação de um ambiente econômico confiável. E com uma campanha de vacinação eficaz, política distributiva de renda, reformas estruturais e, especialmente, responsabilidade fiscal para atrair investimentos diretos”. A avaliação é do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte, Marcelo de Souza e Silva, convencido que essas medidas ajudariam a gerar emprego e renda


Efeitos negativos


Na avaliação dele, o anúncio do aumento da Taxa Selic não foi surpresa, mas recebida com tensão e receio. “Afinal, a economia do país ainda sofre grandes prejuízos e retrocessos devido à crise sanitária”, advertiu o presidente da CDL/BH.


Já para o consumidor, segundo o dirigente, a taxa de juros elevada reflete de diversas maneiras como a retração de consumo, alta nas demissões e, com receio de desemprego e crédito caro. “Os clientes ficam mais cautelosos e evitam comprar. Os efeitos negativos se disseminam e geram retração no crescimento econômico”.


Dia livre de impostos


A CDL/BH já prepara a campanha deste ano do ‘Dia Livre de Impostos’. Ela nasceu para manifestar a insatisfação do brasileiro com a tributação abusiva que limita o poder de consumo da população, além de servir de freio para o crescimento econômico do país.


De acordo com a entidade, em um ranking de 30 países, o Brasil é o 14º que mais arrecada imposto. E está em último como país que melhor retorna o dinheiro para a população. “O brasileiro trabalha em média 153 dias (5 meses) por ano só para pagar impostos. Apenas nos setores de Maquiagem e Eletrônicos as cargas tributárias são de 58% e 43%, respectivamente”, alerta.


No ‘Dia Livre de Impostos’, os lojistas participantes vão comercializar seus produtos com descontos no valor que normalmente é consumido por taxas de tributação. A proposta é promover conscientização para a população sobre as altas cargas tributárias pagas no país.




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