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AMM e Kalil criticam paraquedismo e descaso com a “vacina tartaruga”

O atraso na aprovação de vacinas contra o coronavírus e a falta de planejamento do governo federal preocupam os prefeitos mineiros. O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, disse, na segunda (11), em Manaus, que a vacina será aplicada no dia D e na hora H numa postura de pouco caso ante a urgência nacional. Além de imprópria, a linguagem militar refere-se a uma data histórica, o dia 6 de junho de 1944, quando aliados libertaram a França dos nazistas na 2ª Guerra Mundial.

O prefeito de BH, Alexandre Kalil, e o presidente da AMM, Julvan Lacerda, fotos Amira Hissa/Ascom PBH e Flávia Bernardo/ALMG


Ao comentar o “anúncio”, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), disse que não dá para esperar o dia 6 de junho diante da emergência sanitária. Enfaticamente, disse que irá começar a vacinação na capital mineira “24 horas depois que a vacina chegar”. De acordo com ele, a responsabilidade de fornecer a vacina é do governo federal. Ainda assim, adotou um plano B junto ao governo de São Paulo para contratar vacinas para os profissionais de saúde. Até lá, segundo o prefeito, todos os cuidados precisam continuar sendo tomados enquanto não chega a “vacina tartaruga”.


Politicagem é rejeitada


O presidente da Associação Mineira dos Municípios (AMM), Julvan Lacerda, criticou o paraquedismo e a falta de planejamento. E mais, rejeitou a politicagem na distribuição dos imunizantes. “A distribuição das vacinas tem que ser homogênea entre os municípios. Não pode haver politicagem de chegar a alguns lugares e a outros não”, alertou Julvan, que também é vice-presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).


Julvan participaria de reunião, nesta quarta (13), com o ministro da Saúde e outros dirigentes estaduais e nacionais do municipalismo sobre o assunto. O encontro foi adiado. “Vou falar representando a região Sudeste, para levar para ele as expectativas. Ouvir ele primeiro, porque a gente escuta uma entrevista aqui, outra ali, mas muito superficial. Nós queremos aprofundar para poder evitar constrangimentos no ato da distribuição dessa vacina”, adiantou o presidente da AMM.


De acordo com ele, é necessário conhecer melhor o planejamento do governo federal. “Precisamos saber como será esse planejamento, não dá para vir uma coisa de paraquedas no dia D, na hora H, sem a gente saber o que é. Não estamos em uma guerra querendo pegar o inimigo de surpresa, nosso inimigo é comum, a Covid. Precisamos de uma conversa mais aberta, mais esclarecedora, mais transparente, pra gente caminhar juntos. É isso que queremos com a reunião”, afirmou.




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