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Fracasso de Bolsonaro nas vacinas leva governadores a copiarem Dória

Por que os governadores desejam seguir o exemplo do governador de São Paulo? Porque foi o único que conseguiu trazer vacinas e, graças à ação dele, o país está vacinando, hoje, pelo menos, 3 milhões de brasileiros. Eles tomarão duas doses das 6 milhões liberadas pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. É pouco, não há dúvida, mas foi o começo possível. Ao final, foi a tal vacina “chinesa”, ou do “a do Dória” que impediu um fracasso maior do governo brasileiro.

Dória, Zema e Bolsonaro em fotos de Pedro Gontijo/Imprensa MG e Fábio Pozzebom/ABR


Longe de querer entrar na pilha de futura disputa presidencial, o que os governadores estão querendo fazer é negociar diretamente com laboratórios. Não querem ficar refém do governo federal, mas estão com dificuldades para avançar também. Primeiro, porque estão atrasados; segundo, por conta dos altos preços de negociações individuais.


Política externa desastrosa


A tardia iniciativa do governo Bolsonaro fracassou por conta da maneira como, até aqui, conduziu o combate à pandemia. Está pagando o preço de seus inúmeros e consecutivos erros, que, agora, foram reforçados por outro grave equívoco de sua política externa. Prejuízo maior é de nós brasileiros, que iremos demorara ser vacinados.


Ao escolher aliados, o que não é uma boa política na diplomacia, Bolsonaro elegeu, criou e alimentou conflitos e rompimentos. Resultado, não consegue comprar vacinas nem matéria prima porque, em ambos os casos, depende da China. O país asiático foi o mais eficaz contra a pandemia e que desenvolveu a tecnologia da vacina que, hoje, o país precisa. Foi também o povo mais atacado pelo presidente da República, ministros e filhos de Bolsonaro, que não deveriam se intrometer em assuntos de Estado.


Venezuela ignora ataque e oferece ajuda humanitária


Outro país que sempre foi alvo dos bolsonaristas, a Venezuela, está socorrendo Manaus (AM), que, nesta terça (19) à noite, entregou mais de 100 mil metros cúbicos de oxigênio. Já que o Brasil ignorou o caos manauara e não conseguiu resolver por falta de planejamento. Cerca de 50 morreram não por Covid-19, mas por asfixia.



Com os Estados Unidos de Donald Trump, que foi derrotado e deixou o cargo nesta quarta (20), não brigou, mas esnobou e ignorou o novo presidente norte-americano Joe Biden. Com a vizinha argentina, não quis relações, mas eles já estão se vacinando desde o dia 23 de dezembro e se preparam para exportar para os vizinhos, menos para o Brasil.


Zema vê Brasil no “meio do caminho”


Ao comandar operação história e bem-sucedida para levar as 577 mil doses para o interior, o governador Romeu Zema (Novo) reconheceu, na terça (19), que o Brasil ficou no meio do caminho. Referia-se ao que chamou de embate com outros países e laboratórios. Comentário até muito compreensivo para um governante que ficou pra trás mesmo. Por isso, Zema acrescentou que o processo da vacinação poderá ser longo, de 12 meses em todo o país.


Durante live com o governador e prefeitos, o presidente da Associação Mineira dos Municípios (AMM), Julvan Lacerda, pediu ao governador e sua equipe para ajudar o governo federal. Na sua avaliação, o governo federal ainda está perdido diante da dimensão continental do país e pela incapacidade de conseguir vacinas.


Publicidade para minimizar fracasso


Para minimizar seu fracasso, o governo federal está lançando, nesta quarta (20), campanha publicitária “Brasil imunizado. Somos uma só nação”. As peças publicitárias ressaltam que as vacinas autorizadas pela Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) já estão sendo distribuídas em todo o país.


A campanha terá duração de 6 meses e custará R$ 50 milhões. O Ministério da Saúde diz que a campanha busca “mostrar à sociedade a capacidade do país de promover a vacinação contra a covid-19”.


Risco sério de isolamento maior


Muita coisa precisará mudar, e terá de acontecer, para evitar que o governo Bolsonaro deixe o Brasil num forte e arriscado isolamento. Mais do que mudanças, terá que dar uma guinada. A começar por sua política externa errática que mencionamos acima. O atual ministro da área, Ernesto Araújo, ao seguir a cartilha do chefe, apostou tudo na reeleição de Donald Trump. Errou feio na relação com a China, país do qual o Brasil depende para a vacinação contra a Covid-19.


Além desse ministério, o de Meio Ambiente de Ricardo Salles deverá sofrer forte impacto por conta das mudanças nos Estados Unidos. Bolsonaro pode até tentar segurá-los, mas a realidade será mais forte do que ele como aconteceu nas mudanças na Educação, quando dispensou o amalucado Abraham Weintraub, entre outros.



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