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CDL cobra diálogo entre Zema, Kalil e prefeitos vizinhos de BH contra pandemia

Ao avaliar novo fechamento do comércio, por conta do agravamento da pandemia, a Câmara de Dirigentes Lojistas de BH cobrou diálogo entre o governo estadual, a PBH e vizinhos. Essa foi a principal das cinco reivindicações feitas pela CDL/BH em nota pública, ao se manifestar sobre a decisão e o atual momento da crise sanitária.

Zema e Kalil nunca se reuniram para discutir problemas administrativos, fotos Henrique Coelho/BHAZ e Amira Hissa/PBH


“Entendemos que Belo Horizonte tem que liderar uma ação sintonizada com os municípios da região metropolitana. Não adianta fechar aqui se os municípios vizinhos não estão fechados. E a prefeitura tem que buscar o diálogo com o governo do Estado. É inadmissível uma tragédia dessas, como a que estamos vivendo, e a prefeitura não ter o mínimo de diálogo com o governo do Estado para enfrentar o problema de forma conjunta”, observou o presidente da entidade, Marcelo de Souza e Silva.


Desde que tomou posse, em 2019, o governador Romeu Zema (Novo) e o prefeito Alexandre Kalil (PSD) nunca se reuniram para discutir quaisquer problemas. Cobrados, Zema já disse que estaria disposto ao diálogo, e Kalil informou que nunca foi chamado e que respeita a hierarquia. No campo político, ambos são apontados como pré-candidatos a governador nas eleições do ano que vem, o que ampliaria as dificuldades de aproximação.


Mais leitos e fiscalização


Nas outras reivindicações, sempre dirigidas à Prefeitura da capital, a CDL refaz apelo pela abertura de novos leitos. “Porto Alegre, com 1 milhão de habitantes a menos que BH, tem quase o mesmo número de leitos de UTI que a nossa capital. Temos 293 e a capital gaúcha tem 278. Curitiba, com 500 mil habitantes a menos, tem mais leitos que a gente – 378”, apontou Souza e Silva.


Uma última reivindicação tem relação com a ação conjunta da prefeitura com a Polícia Militar de Minas. “Tem que melhorar a fiscalização. As aglomerações não estão acontecendo em lugares fechados. Estão acontecendo em lugares públicos. Se alguém liga para o 156 para denunciar uma aglomeração, o atendente fala que a vistoria será feita em cinco dias. A fiscalização tem que agir na hora”, reclamou.


Apesar do fechamento do comércio, a CDL/BH diz compreender a decisão da PBH de mais uma vez adotar a medida restritiva. Lamentou, no entanto, que, dessa vez, o anúncio tenha vindo menos de 24 horas antes do fechamento.


Parcelamento do ICMS


Em outra frente, a entidade comemorou conquista do segmento com o parcelamento do ICMS no último dia 26 pelo governo estadual. Segundo o presidente da CDL/BH, desde quando começou a pandemia de Covid-19, as entidades já vinham solicitando ações de parcelamento do imposto. A intenção é para empresários e lojistas se reorganizarem ante os prejuízos financeiros causados pela crise.


Após muitas reuniões e estudos, a sugestão de 17 entidades empresariais foi acatada e o Executivo a apresentou no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). A medida, agora, depende do aval da Assembleia Legislativa. Por ela, empresários e comerciantes contribuintes poderão regularizar os débitos de fatos geradores realizados até o fim de 2020. Para isso, terão desconto de até 90% de multas e juros para pagamento à vista.


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