CDL/BH aprova medidas do governo, mas rejeita burocracia
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) avaliou positivamente a liberação de R$ 55 bilhões na economia pelo BNDES. A medida foi anunciada, neste domingo (22), com o objetivo mitigar os efeitos do coronavírus no ambiente econômico interno, principalmente para as micro e pequenas empresas.
Bolsonaro conversa, pelo celular, com o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, sobre liberação de recursos, twitter.com de Bolsonaro
A inserção de R$ 30 bilhões para crédito, com suspensão de seis meses de pagamento e de juros ajudará as empresas. Especialmente, as empresas que fizeram operações direta (empresas que pegaram empréstimos diretamente pelo BNDES) e indiretas (empresas que pegaram empréstimos por outros bancos repassadores do BNDES).
Além disso, R$ 5 bilhões de crédito para capital de giro, fará com que as empresas consigam pagar suas contas, se manterem operantes e levar um alívio ao seu caixa. “Porém, nós, da CDL/BH, ressaltamos a importância de que o acesso a este crédito seja bastante facilitado. Não pode ter burocracia”, alerta o presidente da entidade, Marcelo de Souza e Silva.
A transferência de R$ 20 bilhões do PIS/PASEP para o FGTS fará com que a população tenha mais recursos para manterem suas necessidades básicas em um momento muito difícil. “Principalmente para os autônomos que não têm renda fixa, além disso o governo também disponibilizará R$ 200 por mês para este público”, avaliou.
O dirigente alertou que a medida econômica não pode influenciar na prevenção à doença. “Certamente, a injeção na economia deste montante de recursos vai garantir a sobrevivência de muitas empresas e a garantia de manutenção dos empregos. No entanto, é preciso continuar seguindo as orientações para a prevenção da doença e assim salvarmos vidas, que é o mais importante", disse Souza e Silva.