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Futuro de Aécio e Pimentel nas mãos do Supremo

Com a escolha do novo relator da “Lava Jato”, o Supremo Tribunal Federal (STF) deverá assumir protagonismo sem registro em sua história, com a possibilidade de julgar o futuro político de muitas carreiras e projetos políticos de poderosos. Quem sobreviver a tudo isso poderá, por exemplo, pensar em reeleição ou eleição presidencial em 2018.

Na quinta (2), o senador Aécio Neves (PSDB) foi apontado por mais um delator da Odebrecht, desta vez envolvendo as obras da Cidade Administrativa (sede do governo mineiro), por acerto de propinas. Ele contestou e pediu a quebra de sigilo para se defender. Será investigado e poderá ser julgado pelo STF. O governador Fernando Pimentel (PT) também aguarda definição da Corte para saber se será julgado ou não pelo Superior Tribunal de Justiça pela acusação de favorecer montadoras de veículos e ser favorecido, quando foi ministro do Desenvolvimento Econômico (2011/2014).

Como eles, vários outros estão em compasso de espera, mas até lá nenhum partido, petistas ou tucanos, poderá assumir a bandeira da moralidade. Estão todos pisando em ovos e debaixo de um telhadão de vidro. Na dúvida, isso deve gerar, como aconteceu na reabertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa, espécie de trégua na infindável batalha entre eles.

Kalil antecipou delação

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), não conteve a satisfação e comentou com quem se reuniu, na sexta (3), que ele havia ‘cantado a pedra’ da delação contra o senador Aécio Neves e o ex-assessor Oswaldo Borges durante a campanha eleitoral de 2016. Na véspera, foi divulgada delação de diretor da Odebrecht sobre desvios na construção da Cidade Administrativa.

Por outro lado, Kalil ficou insatisfeito de ver o presidente Michel Temer (PMDB) receber, na sexta-feira, Marcela Valente e outros, que integram movimentos de rua de direita. Durante a campanha eleitoral, ela e seu grupo foram detidos por espalhar material apócrifo contra a candidatura dele a prefeito.

Vereadores reclamam de Lamac

Um grupo de vereadores manifesta insatisfação, no WhatsApp, com o vice-prefeito de BH, Paulo Lamac (Rede), pelas nomeações feitas, no diário oficial de sábado (4), para as nove administrações regionais. Os parlamentares sabiam que Kalil havia vetado indicações políticas, mas houve promessa de que iriam, pelo menos, ser consultados ou comunicados, já que fazem política em suas regiões eleitorais. Nem uma coisa nem outra.

Agora, dirigem a irritação para Lamac, que teria feito a maioria das indicações. Além dele, os aliados Daniel Nepomuceno (secretário municipal), Iran Barbosa (deputado estadual) e Marcelo Álvaro Antônio (deputado federal) fizeram uma nomeação cada um.

Bancada da ambulância

Se seguir o regimento interno, o presidente da Câmara de BH, Henrique Braga (PSDB), poderá convocar o suplente do vereador Wellington Magalhães (PTN), afastado por mais 60 dias, que vem a ser o Dimas da Ambulância (do mesmo partido). Com a decisão, o Legislativo da capital mineira seria o primeiro do país a ter a bancada da ambulância. Além do suplente, outros dois vereadores já usam o apelido, que, tudo indica, tem forte apelo eleitoral: Eduardo da Ambulância (PTN) e Bim da Ambulância (PSDB), aquele que se envolveu na confusão do helicóptero em praia capixaba.

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