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Pacheco vem aí e pode afetar Zema e Bolsonaro em Minas em 2022

Atual presidente do Senado, o mineiro Rodrigo Pacheco dará um passo ousado para entrar na disputa presidencial de 2022 e tentar quebrar a polarização entre Lula (PT) e Bolsonaro (sem partido). Ele deixará o DEM, no próximo dia 27, para filiar-se ao PSD, partido que já abrigou, no passado, o ex-presidente JK, com a intenção de ser o representante da 3ª via na eleição.

Pacheco e o prefeito Kalil estarão aliados em 2022, fotos Beto Barata/Agência Senado) e Amira Hissa/PBH Se confirmada, sua futura candidatura, ainda que não seja competitiva, poderá causar grandes estragos no quadro político eleitoral que está se formando em Minas. As mais afetadas deverão ser as candidaturas de reeleição do governador Romeu Zema (Novo) e o presidente Bolsonaro. Por quê? Pacheco poderá conquistar a simpatia do eleitorado mineiro imprimindo identidade pessoal e regional. Identidade mineira

Ele é nascido em Rondônia, mas foi criado em Minas, onde se tornou um bem-sucedido advogado e, depois, político, virou deputado federal e, hoje, é senador da República. A situação será uma saia justa para Zema, que atrelou seu governo e sua candidatura ao bolsonarismo. Ao pedir votos para Bolsonaro, poderá ser questionado pelos mineiros diante da possibilidade de Minas poder voltar à Presidência da República, além de apoiar um candidato que está entre os mais rejeitados. Se pedir votos para Pacheco, será um tiro no pé, já que o senador estará aliado ao concorrente de Zema, Alexandre Kalil (PSD), atual prefeito de BH, que pretende disputar o Governo de Minas. Além da identidade mineira e reforço de Kalil, fora de Minas, Pacheco ainda contará com o apoio do ex-governador Geraldo Alckmin, que irá filiar-se ao PSD para disputar o governo paulista novamente. Do Rio de Janeiro, o apoio virá da principal liderança política de lá, que hoje é representada pelo prefeito Eduardo Paes, que também ingressará no PSD. Tudo articulado pelo presidente nacional do partido, Gilberto Kassab. Estilo JK

Já contei aqui o episódio envolvendo o deputado federal Miro Teixeira (Rede), do Rio de Janeiro, quando assistia à posse de Pacheco na presidência do Senado em fevereiro deste ano. Resgato aqui o comentário que ele fez, quando conversava com um deputado mineiro. “Vocês, mineiros, estão armando mais uma candidatura presidencial”, disse, apontando para Pacheco. Por quê?, perguntou o interlocutor. Político experiente, Miro então disse: “Você já viu que ele cumprimenta as pessoas igual a JK?”. Como assim? Ele completou: “ele pega na sua mão com as duas dele e fica te ouvindo”. Lula é problema maior

Além da possível candidatura de Pacheco, Zema e Bolsonaro já enfrentam uma dificuldade registrada pelas pesquisas. A pré-candidatura do petista Lula da Silva é favorita em Minas também, onde teria o dobro das intenções de Bolsonaro. Em resumo, tem eleitor de Zema que está manifestando intenção de votar em Lula. Resta saber, o que esse eleitor vai achar quando descobrir que Zema está com Bolsonaro e não com o petista. Fatura de R$ 170 mil

O ex-presidente da Cemig Cledorvino Belini confirmou que o vice-presidente do Novo, Evandro Veiga Negrão de Lima Jr., lhe encaminhou fatura no valor de R$ 170 mil no final de 2020. O depoimento foi dado à CPI da Cemig, na Assembleia Legislativa de Minas, que investiga contratos sem licitação na empresa e má gestão. O recurso era pagamento à Exec, empresa de recrutamento que foi responsável pelo processo de seleção que resultou na escolha de Reynaldo Passanezi Filho, atual presidente da estatal. Belini disse que não autorizou o pagamento porque não tinha comprovação de que o serviço havia sido prestado. Como, de fato, não foi. O valor foi pago assim mesmo quando Belini saiu. O atual presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi Filho, que foi escolhido pela Exec, pagou a fatura 30 dias após sua posse, em março deste ano. Prejuízos com a mudança no ICMS da gasolina Além dos desastrosos efeitos da pandemia sobre a economia, Minas pode perder até R$ 3,6 bilhões por ano com o projeto que muda a cobrança do ICMS, principal imposto estadual, sobre os combustíveis. Ou seja, o Governo federal e a Câmara dos Deputados querem baixar o preço da gasolina cortando imposto dos estados em vez de mexerem na política de preços da Petrobras. Para os municípios mineiros, a perda seria de R$ 934 milhões, de acordo com entidades da área fiscal e de auditores fiscais, como a Febrafite, Affemg e Sindifisco. De acordo com o levantamento, Belo Horizonte perderia R$ 74 milhões por ano e um município como Almenara, no Vale do Jequitinhonha, R$ 361 mil. A saída agora será governadores e prefeitos reagirem e apelarem ao Senado federal para rever o projeto aprovado pelos deputados federais.



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