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Chacina de Unaí completa 18 anos de impunidade

O Blog recebeu a seguinte manifestação do ex-delegado regional do Trabalho de Minas e atualmente assessor da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Carlos Calazans, sobre a Chacina de Unaí, ocorrida há 18 anos no dia 28 de janeiro de 2004. Nesse crime, quatro servidores do Ministério do Trabalho foram executados com tiros na cabeça. Hoje, Calazans se dedica a manter viva a memória do dia 28 de janeiro de 2004.

Assista ao vídeo com a denúncia

Antero Mânica, ex-prefeito acusado como mandante, foto Portal Unaí


A luta por justiça continua


“Seguimos lutando por justiça, apesar de a desesperança bater em nossa porta. Nós, os amigos das vítimas, seus familiares e todos os auditores fiscais do trabalho que lutam por justiça e pelas causas sociais não iremos desistir. Este crime foi contra o Estado Brasileiro e suas Instituições. Passados 18 anos é com tristeza que constatamos a impunidade sobre os mandantes e a liberdade dos assassinos”.


Naquele ano, os quatro servidores do Ministério do Trabalho foram assassinados, sendo três auditores do trabalho – Aratóstenes de Almeida Gonsalves , João Batista Soares Lage, Nelson Perreira da Silva e o motorista Ailton Pereira de Oliveira.


Passados 18 anos do crime, todos os envolvidos na chacina estão soltos, alguns aguardando o cumprimento de sentença. É o caso dos mandantes dos crimes, Norberto Mânica, Hugo Pimenta e José Alberto de Castro. Cada um desses mandantes condenado a mais de 60 anos de prisão.


À espera da Justiça Federal


Apontado pelo Ministério Público como um dos articuladores da chacina e condenado pelo júri popular a mais de 80 anos de prisão, Antero Mânica, ex-prefeito da cidade de Unaí (Noroeste). Ele teve sua condenação anulada pelo TRF-1 por falhas processuais e aguarda novo julgamento. Já os executores , Erinaldo de Vasconcelos, Rogerio Alan do Santos e Willian Gomes de Miranda foram condenados a mais de 100 anos.


Todos cumprem prisão domiciliar, sendo que Rogerio Alan do Santos está foragido após se envolver em outro crime. Chico Elder Pinheiro, que contratou os pistoleiros para o crime, morreu na prisão em 2013 sem ser julgado. Humberto Ribeiro dos Santos teve a pena já prescrita.



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