Zema retoma trabalho remoto temporário, sem renovar estado de calamidade
Contra a nova onda da Covid e outras síndromes gripais, o governo Zema (Novo) adotou o que chamou de medidas temporárias de prevenção ao contágio no Executivo. As medidas foram publicadas, no sábado (15), em resolução conjunta das Secretarias de Saúde e Planejamento e Gestão. O objetivo, segundo a norma, é assegurar a saúde e segurança dos servidores e frequentadores dos prédios públicos e evitar prejuízos nos serviços prestados. Ainda assim, o governo decidiu não decretar estado de calamidade por conta de suas dificuldades com a Assembleia Legislativa de Minas.
Resolução do governo Zema adota medidas temporárias contra a Covid (foto reprodução de redes sociais)
De acordo com a Resolução Conjunta 10.490/2022, as medidas se aplicam aos servidores que testarem positivo para covid-19. Ou que apresentem sintomas de síndromes gripais, ou ainda, que tiveram contato próximo com pessoa que testou positivo para a covid. De imediato, esses servidores ficam impedidos de se apresentar presencialmente ao seu órgão e entidade de exercício por até dez dias corridos.
Vigilância avalia situação da Inconfidência
Uma das empresas do Estado onde as medidas deverão ser aplicadas com mais urgência deverá ser a Rádio Inconfidência, por conta de possível surto de Covid. O alerta foi dado pelo Sindicato dos Jornalistas de Minas; a empresa não confirma.
De acordo com o Sindicato, há 6 casos confirmados. A Cipa (comissão interna) procurou a direção da empresa, solicitando a volta do teletrabalho, como forma de prevenir. A diretora geral da Empresa Mineira de Comunicação, Kátia Carneiro, disse que ainda não há confirmação dos casos de contaminação. “E amanhã (segunda, 17), temos agendada visita da Vigilância Sanitária para avaliar a situação”, disse a diretora, adiantando que enviou a resolução da SEPLAG/SES para todos os diretores. “Para terem ciência e seguirem a mencionada normativa, caso ocorra algum caso suspeito ou confirmado de Covid”, apontou. Ainda nesta segunda, a direção irá divulgar comunicado geral referente a adoção do trabalho remoto nas circunstâncias comentadas.
Condições inseguras
Outra queixa dos servidores da Inconfidência refere-se às condições de insegurança do centro de transmissão da emissora, localizado na BR-040 (Norte de BH). Há problemas de conservação, limpeza, capina e manutenção da iluminação externa.
Os operadores que lá trabalham apontam fatos graves, que coloca em risco a integridade física e psicológica deles. Episódios como invasão, arrombamentos e furtos de equipamentos a qualquer hora do dia ou noite. Tudo estaria documentado com imagens do circuito interno e boletins de ocorrências. As denúncias já seriam de conhecimento da diretoria.
Segundo Kátia Carneiro, há um processo licitatório em andamento para contratação de empresa especializada em serviço de Vigilância para o local. “Lembrando que o funcionamento do local ao longo dos 85 anos nunca contou com esse tipo de proteção. Apenas a atual direção está providenciando segurança para os operadores que atuam no local”, disse ela.
E sobre a CAMG? Vai esperar todo mundo adoecer para interditar?