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Retomada econômica depende da vacinação em massa, prevê CDL/BH

De acordo com pesquisas divulgadas, a retomada da economia neste ano depende fundamentalmente da plena vacinação contra a Covid-19. Realizada em todas as capitais do país, a sondagem revelou que o combate ao desemprego (44%) e a vacina para o coronavírus (42%) são prioritários. O levantamento é da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Em outra pesquisa, do instituto Ideia Big data, 65% dos entrevistados consideram que o Brasil está atrasado na vacinação.

Vacinação está atrasada no Brasil, criticam os brasileiros em pesquisa do Ideia Big Data, foto Rovena Rosa/ABr


“Para a economia voltar a girar com mais vigor, é preciso que haja planos de imunização em massa mais eficientes”, apontou o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, ao comentar as pesquisas. Por outro lado, pelo menos sete capitais devem restringir ou paralisar a vacinação, na próxima semana, com o estoque de vacinas perto do fim.


O Ministério da Saúde informou que, no dia 8 de fevereiro, alertou os Estados e municípios que, caso a ordem de prioridade determinada pelo Programa Nacional de Imunizações não fosse seguida, haveria risco de faltar vacinas.

Na sondagem da CNDL, em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito e a Offer Wise Pesquisas, depois da vacina e do emprego, vêm a saúde pública (38%) e a educação (34%). Foram entrevistados 692 consumidores das 27 capitais brasileiras.


“Essa pesquisa comprova que o poder público não pode separar a saúde da economia. Ambas precisam andar juntas. Além de buscar a vacinação em massa com a máxima urgência, o poder público, em todos os níveis, precisa elaborar um plano para a recuperação das atividades econômicas que mais foram prejudicadas”, reafirmou Marcelo de Souza e Silva.


Economia está adormecida, dizem entrevistados


Quando questionadas sobre a velocidade da retomada do crescimento econômico, três em cada dez pessoas (29%) acreditam que o país já iniciou a recuperação. Para 24% está acontecendo de forma lenta. Apenas 5% consideram que a retomada está em ritmo acelerado. Entretanto, para metade dos entrevistados (50%) a economia ainda está adormecida, sendo que 25% acreditam que, em breve, o cenário irá mudar e 24% acham que ainda vai demorar.

“As expectativas são semelhantes quando analisamos a opinião do belo-horizontino. Em uma pesquisa que fizemos com o nosso público, 78% acreditam que a economia do país não irá melhorar neste ano. Para eles, nem mesmo a vacina pode ser capaz de alavancar a economia. Esse desestímulo está ligado ao ritmo lento de imunização”, reconheceu o presidente da CDL, afirmando que a vacinação traz uma luz de esperança, para salvar vidas e a economia.


Na pesquisa do Ideia Big Data, outros 48% acreditam que o auxílio emergencial vai voltar. Para 73%, a avaliação do governo só melhora com a aceleração do ritmo de imunização. Para 27%, isso depende da volta do auxílio.

O levantamento mostrou que 43% dos entrevistados classificam o governo Bolsonaro como ruim ou péssimo; 31% avaliam como ótimo ou bom. Para 24%, a atuação do Planalto é regular. 2% não sabem ou não responderam. A pesquisa foi realizada entre os dias 9 e 11 de fevereiro e ouviu 1.200 pessoas nas cinco regiões do país.

Com a falta de estoques, alguns Estados estão pressionando o Ministério da Saúde e o ministro Eduardo Pazuello por mais doses. Alguns deles querem comprar suas próprias vacinas, como é o caso da Bahia, que pretende adquirir a russa Sputnik V.


Pacote de BH para recuperar comércio


Sobre o pacote de medidas tributárias, lançado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o presidente da CDL/BH o considerou um primeiro passo para discutir projeto de recuperação econômica. O objetivo é minimizar as perdas que milhares de estabelecimentos da capital tiveram em virtude do longo período em que foram obrigados a ficar de portas fechadas.


“É claro que os prejuízos que as atividades econômicas tiveram durante os mais de 5 meses fechados foram muito maiores que os 200 milhões em diferimentos de impostos e taxas da PBH. No entanto, entendemos que as medidas divulgadas já são o primeiro passo para o início da discussão de um projeto de recuperação mais robusto do comércio da nossa capital. Conheceremos com detalhes cada uma das propostas. Vamos discutir essas medidas com os lojistas, verificar qual será o verdadeiro impacto de cada uma delas e checar se elas realmente serão suficientes para poder garantir a sobrevivência das empresas e a manutenção dos empregos”, adiantou.

(*) Com informações da Ascom/CDL





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