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Pesquisa: 75% do eleitorado já decidiram em quem votar para presidente

A eleição presidencial já está resolvida: 75% dos eleitores estão convictos e já sabem em quem votar para presidente. Desses, 47% querem Lula (PT) e 28%, Bolsonaro (PL). Pronto! Se alguém insistir em saber o nome do futuro presidente, eu diria que, recorrendo ao político mineiro, será eleito aquele que tiver mais votos.

A cerca de 100 dias das eleições, nada alterou com as convicções do eleitorado até agora. A terceira via permanece empacada no terceiro lugar, com Ciro Gomes (PDT), em 8%; os demais ficam ali na casa dos 2 pontos percentuais, sem desempenho algum.

Lula e Bolsonaro concentram a maior parte dos votos convictos nas pesquisas, Reprodução/@lulaoficial/Instagram + Reprodução/@jairmessiasbolsonaro/Instagram


Bolsonaro tentou arrancar com o auxílio Brasil de R$ 400, mas não produziu efeito ou foi neutralizado pelas más notícias. Tais como combustíveis mais caros, suspeitas de corrupção no governo ou tragédias como os assassinatos de Dom Phillips e Bruno Pereira.


Governo é a maior oposição a Bolsonaro


Pode ser que o quadro siga assim até o dia 2 de outubro, mas a campanha ainda não começou, digamos, oficialmente, porque, na prática, está aí, por todos os lugares do cotidiano nacional. É pouco provável que a economia melhore até o final do ano em um contexto de campanha curta, pelo menos, a que vai para o horário gratuito de tv e rádio e que é a de maior alcance.


O problema de Bolsonaro hoje é o seu próprio governo, que é mal avaliado e reprovado. A reprovação segue estável do fim de maio até agora, de acordo com o Datafolha. Ele se mantém como o presidente eleito pior avaliado a essa altura do mandato desde a redemocratização.


Segundo o Datafolha, que ouviu 2.556 pessoas em 22 e 23 de junho e trabalha com margem de erro de dois pontos, Bolsonaro tem sua gestão rejeitada por 47%. Eram 48% em 25 e 26 de maio, na rodada anterior.


Quem o aprova com a avaliação de que faz um governo ótimo ou bom foram de 25% para 26%. Ou seja, as mesmas pontuações obtidas por sua candidatura; ele quer trabalhar agora aqueles que o avaliam o governo de forma regular, que são 27%.


Piso e teto


Ainda assim, os aliados de Bolsonaro avaliam que, apesar de toda a turbulência, a avaliação da futura candidatura não caiu, ficou ali, nos 28%, que eles consideram o piso. Nessa avaliação, Lula teria chegado ao teto com 47%.


É bom registrar que a pesquisa, talvez, não tenha alcançado a repercussão desse último escândalo de corrupção. O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi preso numa investigação sobre desvios envolvendo pastores, como ele, na sua gestão. Tudo somado, a rejeição à administração de Bolsonaro acompanha a do pré-candidato, ficando em 55% daqueles que dizem que não votariam de jeito nenhum em Bolsonaro.


Antecessores foram reeleitos


Entre os presidentes eleitos para o primeiro mandato que chegaram a esse momento da gestão, desde a primeira eleição democrática em 1989, Bolsonaro é o que tem os piores números. Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tinha 31% de aprovação e 25% de reprovação em junho de 1998; Lula (PT), rival de Bolsonaro em outubro, tinha 38% e 21%, em junho de 2006. E Dilma Rousseff (PT) marcava 35% de ótimo/bom ante 26% de ruim/péssimo em junho de 2014. Todos os três antecessores conseguiram se reeleger. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 09088/2022.


Chance de morrer por Covid em BH


Na avaliação dos membros do Comitê Popular de Combate à Covid, em BH, é incompreensível não se vacinar por, entre outras razões, temor de possível efeito colateral. Eles constataram que morrer por covid em BH é 1.450 vezes maior que reações adversas a qualquer uma das vacinas.


“O silêncio tóxico estatal em relação à importância da vacinação só pode ser compreendido pela imbecilidade de um presidente que se recusa a vacinar e sonega vacinação até a sua própria filha”, diz editorial do comitê.


E diz mais: o silêncio é tóxico. Como diz o ditado popular, quem cala consente, portanto, a informação precisa ser direta, clara, compreensível e sem fantasias. Até agora, já vimos de tudo nessa pandemia, desde governantes sonegando informações, negando a ciência e distorcendo a realidade de forma torpe e grosseira, advertiu.


Crime por omissão


“Assim, não informar a população dos riscos, divulgar informações falsas ou sonegar informações que levam as pessoas a se exporem e colocarem as suas vidas e a de terceiros em risco, é crime por omissão”, sentenciou. Neste sentido, essa edição chama atenção para um tema crucial: – os riscos da doença Covid-19 versus os riscos da vacinação.


A última edição do boletim compara o alto risco de óbito por Covid-19 em Belo Horizonte em 2022 versus o risco muito baixo de evento adverso após vacinação. As vacinas têm risco? “Sim, assim como qualquer outro fármaco. Entretanto, enquanto os efeitos adversos pós-vacina ocorrem a uma taxa de 1 a 158 casos por milhão de doses. E sua maioria são leves/moderados, com menos de 10 casos por milhão de pessoas vacinadas.


Já o risco de morrer por causa da Covid-19 é de, no mínimo, 380 óbitos por milhão em pessoas entre 12 a 39 anos. Sobe para 970 óbitos por milhão de casos em crianças de 0 a 11 anos e mais de 20.000 mortes por milhão de casos, em indivíduos acima de 65 anos de idade. Mesmo com a redução da letalidade global por Covid-19 em 2021 e 2022, a letalidade em BH passou de 2,3% (2020- 2021) para 0,7% em 2022, uma redução global de 72%.





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