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TJ solta Magalhães, que poderá atuar contra a própria cassação

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais deferiu, nessa terça (29), o pedido de habeas corpus feito pela defesa do vereador Wellington Magalhães (PSDC), preso em abril pela investigação Sordidum Publicae (política suja), do Ministério Público e da Polícia Federal, que apura esquema de desvio de recursos públicos na Câmara Municipal de Belo Horizonte na época em que ele presidia a Casa, em 2016.

Por 2 votos a 1 do relator, que pedia a manutenção da prisão preventiva, os desembargadores determinaram, além da liberdade imediata, algumas medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, entrega do passaporte, comparecimento em juízo durante todos os atos do processo criminal e recolhimento noturno após às 22h.

Nesse período em que ele esteve preso (35 dias), a comissão processante praticamente não andou. Agora, ele está solto, podendo atuar e circular, nos bastidores, para influenciar a seu favor e contra a cassação de seu mandato. Muitos vereadores não vão querer desafiá-lo. Seu destino deverá mesmo ser definido pelo judiciário, onde ele deverá ser processado pela acusação de desvio de recursos públicos na Câmara.

Na Câmara, o processo investiga quebra de decoro parlamentar. O colegiado ainda está na fase das primeiras reuniões e só deve ir para votação em plenário no final de junho.

FOTO ABRÃAO BRUCK/ CMBH: O vereador Wellington Magalhães

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