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Zema antecipa estilo de campanha e lava louças em sua própria casa

Fazendo estilo de cidadão comum, o governador Romeu Zema (Novo) gravou e divulgou vídeo no qual lava louças em sua própria casa antecipando estilo de campanha que fará em 2022. Empresário bem-sucedido, Zema tomou gosto pela gestão pública e a política e assumiu ser pré-candidato à reeleição. A intenção contraria o estatuto partidário interno que rejeita, ou rejeitava, a reeleição em cargos públicos.

Zema com moradores do Norte de Minas, foto Gil Leonardi/Imprensa MG


Assim, Zema vai se exibindo nas redes sociais, buscando a identidade com as pessoas comuns. Segundo ele, iria lavar louças naquele dia porque não era dia da diarista que só comparece duas vezes por semana. Como se sabe, três dias por semana criaria vínculo empregatício com todos os direitos celetistas. Liberais não reconhecem e tratam os direitos sociais como atraso e prejuízo ao seu suado capital.


Disse Zema nesse último vídeo: “Lavar louças acaba sendo uma lavagem mental…Posso dizer que isso não faz mal a ninguém, nunca matou ninguém. E é assim que funciona em outros países, e é assim que acho que deveria funcionar no Brasil. Privilégios às custas de pessoas que ganham pouco, que fazem um sacrifício enorme, não dá certo em nenhum lugar do mundo. Precisamos de um estado mais responsável, de governantes que tenham essa visão, de que eles estão à frente de um governo para poder servir. E não tirar proveito, colocar amigos, coisa do tipo. É assim que deveria funcionar”, disse, no dia em que, segundo ele, completou 30 meses que alugou a casa que trocou pelo palácio oficial. Veja abaixo o vídeo de Zema.

Vídeo divulgado por Zema nas redes sociais


Especialista em marketing político


Na performance, Zema usava camiseta com os dizeres que rimam com seu nome: “cremogema, alfazema, siriema &Romeu Zema”. Os profissionais do ramo não irão gostar, mas, pelo marketing político praticado, Zema não precisa contratar especialistas. Desde que tomou posse, Romeu Zema abriu mão de morar na residência oficial do governador, o Palácio das Mangabeiras, optando por alugar casa na região da Pampulha (Norte de BH).


Uma das promessas de campanha dele era bancar, do próprio bolso, aluguel de uma casa e transformar a residência oficial em “museu das mordomias”. Conseguiu fazer dela apenas espaço de eventos, como o da Casa Cor.


Vazio e caro


De acordo com reportagem do G1 (10/06/21), o Palácio das Mangabeiras, mesmo vazio há dois anos, custa aos cofres públicos R$ 97 mil/mês, e total de R$ 1,1 milhão/ano. Em setembro deste ano, o local que foi residência oficial dos governadores de Minas desde a década de 50 vai sediar novamente a Casa Cor Minas.


O valor de R$ 97 mil, segundo a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), que é responsável pelo palácio, envolve despesas como custos de água e energia elétrica. Além disso, serviços de apoio, limpeza, engenharia e, a maior delas, vigilância.


Ao pé da Serra do Curral, no bairro Mangabeiras (Centro-Sul de BH), a edificação tem projeto de Oscar Niemeyer e jardins planejados pelo paisagista Roberto Burle Marx. Inaugurado em 1955, foi a casa oficial de todos os governadores, de Juscelino Kubitschek a Fernando Pimentel (2015/2018). Na residência oficial, Tancredo Neves recebeu artistas como Fafá de Belém, Milton Nascimento e Fernanda Montenegro.


Cemig torra R$ 1,2 mi/anual com refeições


Enquanto Zema paga diarista só 2 vezes por semana para não gerar vínculo, a diretoria da Cemig, empresa do Estado, contratou o SESI-Serviço Social da Indústria para refeições de sua diretoria. A mordomia beneficia os 13 diretores da estatal, mais 6 secretárias executivas e uma assessoria da diretoria jurídica.


O valor proposto pelo SESI inicialmente foi de R$ 1.771.722,00; após negociações, seu preço foi baixado para R$ 1.200.000,00 – (hum milhão e duzentos mil reais) para atender a 20 pessoas durante um ano ou 12 meses. Fazendo as contas, chegamos a R$ 100.000,00 – (cem mil reais) por mês, os quais, divididos por 22 dias, dá R$ 4.546,00 por dia e R$ 227,28 por almoço. A notícia foi dada pelo coluna de Luiz Tito, do portal Bem Minas. Por essas e outras, a gestão da Cemig está sendo investigado por CPI na Assembleia Legislativa.






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