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Com indefinição de Pacheco, Kalil já é procurado

Se a direita e a extrema-direita têm até três nomes para disputar o governo de Minas, em 2026, o centro-esquerda já busca alternativa ante a indefinição do senador Rodrigo Pacheco (PSD). O ex-prefeito Alexandre Kalil (sem partido) foi procurado e virou o plano B desse campo político. A iniciativa foi tomada pela prefeita reeleita de Contagem, Marília Campos (PT), poucos dias depois que Pacheco descartou ocupar um cargo no governo Lula.

O ex-prefeito Alexandre Kalil (sem partido) pode ser a bola da vez do centro-esquerda, foto PBH


Pacheco disse a Lula que pretende ajudar o governo petista no Senado, onde também vai defender pautas que barrem o avanço do bolsonarismo sobre as instituições. Admitiu ainda ficar na base de apoio político para a reeleição de Lula em Minas e que, se tudo der certo, poderia amparar na mesma frente sua candidatura a governador. Por outro lado, caso não tenha êxito na viabilização da base própria, poderia não disputar.


Pacheco também não está confiante na posição de seu partido, que poderá caminhar para o bolsonarismo, por meio da candidatura a presidente de Tarcísio de Freitas (Republicanos). O governador paulista vai esperar, até 31 de março do ano que vem, a definição de Bolsonaro, que está inelegível, para anunciar ou não a saída do cargo e disputar a presidência. Caso Pacheco não se candidate, há boas chances de o PSD apoiar a candidatura a governador de Mateus Simões, cenário já avaliado pelo partido Novo.


A indefinição de Pacheco tem sido interpretada como falta de desejo sem o qual não se pode convencer o próprio eleitor de suas chances. Marília fez contato com Kalil e marcaram encontro para avaliar a possibilidade após o retorno dele de viagem ao exterior. O ex-prefeito foi candidato ao governo em 2022, quando perdeu para o governador Zema (Novo), que foi reeleito.


Relação com o PT e Lula


Em seguida, Kalil trocou o PDS pelo Republicanos e o ex-aliado Fuad Noman, que foi seu vice-prefeito, na sucessão municipal de 2024 pelo candidato Mauro Tramonte. Saiu novamente derrotado, exatamente por Fuad, que conquistou a reeleição. De lá pra cá, o ex-prefeito saiu de cena, mas ainda manteria o desejo de ser governador.


Em todos esses movimentos, manifestou rompimento com o PT e Lula, a quem apoiou para presidente. O primeiro passo da prefeita de Contagem seria reaproximá-lo de Lula. “Não sei se Kalil quer disputar ou fazer essa aliança”, adiantou Marília, determinada a formar uma frente ampla para tirar Minas de novas aventuras.


encabeçar a chapa de seu campo político ou a ocupar a vice. Na semana passada, Lula encontrou-se com ela no evento da Stellantis, em Betim, e manifestou preocupação com seu futuro palanque de reeleição em Minas. O presidente precisa de palanque forte em Minas diante da máxima de que, quem vence no estado, ganha também no país.


A prefeita já disse à coluna que não teria chance de vencer diante da rejeição do partido. “Sou do PT há 40 anos, vou continuar no partido, mas sei dos meus limites”, observou. Além dela e de Kalil, outro possível nome seria o do ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), que trabalha mais para ficar no cargo em caso de reeleição de Lula.


 
 
 

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