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Após tentativas frustradas, outra filiação de Bolsonaro sobe no telhado

Mais um imbróglio na trajetória política e partidária de Bolsonaro. Parece que sua filiação ao PL, se não melou, subiu no telhado pelo menos. Ele quer entrar em um partido e chegar mandando, com a porteira fechada e controlada por ele. Ou seja, quer ter o controle dos rumos do partido a partir daí, e não é pelo fato e do poder de quem é um presidente da República. É porque ele não dá conta da convivência pacífica e democrática.

Bolsonaro agora se desentende com Valdemar Costa Neto, dono do PL, foto divulgação PL


Quem faz aliança com Bolsonaro deveria saber que ele cobra 100 por cento de fidelidade e não aceita divergências, muito menos críticas. É como tem demonstrado no governo, um estilo autoritário que não aceita ser contrariado. Quem não reza da cartilha dele já sabe o que acontece, não fica por perto muito menos em seu governo.


O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, deve saber disso, ainda assim, estava apostando na possibilidade de filiação dele. Claro, por sua natureza, o PL pretende ficar sempre à sombra do poder. Há informações de que ele e Bolsonaro trocaram intensas mensagens no final de semana e a conversa não teria acabado bem; fala-se até em ofensas, o que não é seria surpreendente. Daí, o adiamento do ingresso do presidente no PL, ou cancelamento.


Experiências malsucedidas


Já aconteceu assim com outros partidos. Primeiro, foi o PSL, que abrigou sua candidatura presidencial passada. Desentendeu-se e saiu. Como está sem partido, ensaiou criar o próprio, que teria o nome de Aliança Brasil. Não conseguiu. Tentou ir para o Patriota, o que provocou crises internas, desfiliações, seu filho filiou-se, mas ele não. Depois, vieram PP, agora o PL. Em resumo, não tem identidade partidária nem programática. Trata o partido como legenda de aluguel para abrigar uma candidatura sua.


A primeira controvérsia com o PL, e motivo do adiamento e da conversa ruim com Costa Neto, estaria em São Paulo, onde esse partido é aliado e apoiador do governador João Dória. Como sabido, o tucano João Dória, hoje, é inimigo de Bolsonaro. Bolsonaro não tem adversários ou rivais; quem está nessa categoria vira inimigo dele diante de seu perfil autocrático, como já observado.


Em São Paulo, o PL estaria apoiando o pré-candidato de Dória a governador, Rodrigo Garcia, atual vice dele, além de ter cargos no governo estadual.


Acerto difícil com partido estruturado


Tudo somado, dá para adiantar que a costura com Bolsonaro é muito difícil para partidos com alguma estrutura e interesses regionais construídos. Seria mais fácil para ele criar o próprio partido ou entrar em uma legenda menor. A filiação ao PL, se acontecer, será marcada por turbulências.


Se há conflitos por ali nessa possível aliança, de outro lado, Bolsonaro recebeu em Dubai, onde está chefiando comitiva empresarial, homenagens. Partiu da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) e do governador Romeu Zema (Novo) o agrado com um jantar à brasileira. Sinalizando que a Fiemg e o governador estão fechados com Bolsonaro. Devem saber que ele aprova o aplauso e que não aceita divergências.


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