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Presidente adota campanha nacional contra o coronavírus, mas lá na Argentina

Ao contrário do governo brasileiro, a Argentina se mobilizou para enfrentar a pandemia do novo coronavírus. Na quinta (19), o presidente Alberto Fernández anunciou quarentena para todo o país até o dia 31 de março mesmo com a crise econômica. O argentino disse que o “isolamento é a forma de salvar” a vida nestes tempos de covid-19.

Mulher passa por cartaz do governo argentino pedindo à população que não saia às ruas, foto Juan Mabromata/AFP (AFP)

“Todos os argentinos devem ficar em casa. Ninguém precisa entrar em pânico. Ainda estamos em tempo de controlar essa pandemia. Quem não puder justificar sua presença na via pública será punido”, disse o presidente argentino. Adiantou que forças de segurança estarão a postos para manter as ruas vazias e que, quando abordadas, as pessoas deverão justificar o que estão fazendo fora de casa.

Já Bolsonaro critica alarmismo

Já o presidente Jair Bolsonaro se reuniu, por videoconferência, neste domingo (22), com prefeitos de capitais. Para anunciar ações da campanha brasileira? Não. No encontro, criticou o que chamou de “alarmismo” na crise do novo coronavírus. “Há um alarmismo muito grande por grande parte da mídia. Alguns dizem que estou na contramão. Eu estou naquilo que acho que tem que ser feito. Posso estar errado, mas acho que deve ser tratado dessa maneira”, afirmou.

Disse isso ao lado do focado ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que tem liderado as ações do Governo federal no combate à pandemia. O presidente também disse que a situação da doença no Brasil não deve ser comparada à de países da Europa.

“Não podemos nos comparar com a Itália. Lá o número de habitantes por quilômetro quadrado é 200. Na França, 230. No Brasil, 24. O clima é diferente. A população lá é extremamente idosa. Esse clima não pode vir pra cá porque causa certa agonia e causa um estado de preocupação enorme. Uma pessoa estressada perde imunidade”, afirmou o presidente.

Mensagem é contrariada por ministro da Saúde

No sábado, Bolsonaro completou 65 anos, com direito a ‘festinha’, como ele mesmo adiantou na terça-feira (17). “Vai ter uma festinha tradicional aqui. Até porque eu faço aniversário dia 21 e minha esposa, dia 22. São dois dias de festa aqui”, disse.

Ministro da Saúde e Bolsonaro participam de reunião remota com prefeitos, foto Isac Nóbrega/PR

A comemoração aconteceu, no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência, ao lado da família. Os três filhos do presidente também estavam na celebração na residência oficial. Juntos, gravaram o presidente falando sobre a cloroquina, medicamento que tem apresentado alguns resultados positivos no tratamento de pacientes que contraíram a Covid-19.

Na gravação, Bolsonaro afirmou que os hospitais do Exército irão intensificar a produção do medicamento, mesmo sem comprovação de eficácia. Um dia depois, o ministro da Saúde pediu, neste domingo (22), que a população brasileira não use o medicamento cloroquina como medida de prevenção ao coronavírus e que tome cuidado com o uso de álcool líquido 70% para higienização.

A cloroquina e um derivado seu, a hidroxicloroquina, são medicamentos usados para outras doenças, como a malária, e estão em fase de testes para uso contra o novo vírus.

Assembleia vota remotamente a calamidade do Estado

Por conta da prioridade ao combate ao coronavírus, a Assembleia Legislativa de Minas suspendeu a programação de audiências previstas pelo Assembleia Fiscaliza para as próximas semanas. A medida procura buscar assegurar também os cuidados indispensáveis com a saúde de todos os funcionários do Legislativo e do Executivo, participariam das sabatinas.

Haverá votação remota, na próxima quarta, do decreto do governador Romeu Zema (Novo) que reconheceu o estado de calamidade pública do Estado. O anúncio foi feito pelo presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV), neste domingo (22). Para a votação remota, será utilizado um sistema adaptado e testado pela Assembleia. Além do decreto de calamidade pública estadual, também poderão ser apreciados projetos de iniciativa dos parlamentares referentes ao enfrentamento à proliferação do vírus Covid-19.

“Neste momento de crise humanitária sem precedentes, a celeridade na aprovação do decreto de calamidade pública viabilizará ações de combate à disseminação do coronavírus no Estado. A atuação eficiente dos servidores da Assembleia de Minas possibilitará o andamento dos processos legislativos, ainda que estes não sejam realizados de forma presencial”, ressaltou o presidente.

Funcionários estão em home office

Boa parte dos funcionários do Legislativo está em regime de “home office”. O expediente ordinário de trabalho será realizado em sistema remoto, mantido o funcionamento presencial às terças, quartas e quintas-feiras, de 12h às 18h. Além disso, a Casa firmou um acordo de cooperação técnica com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por meio do Comitê de Acompanhamento de Ações de Prevenção e Enfrentamento ao Coronavírus da instituição, para realização de ações conjuntas.

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