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Kalil pede união política com Zema e avisa que vírus não tem partido

A menos de 8 meses das eleições municipais, o prefeito de BH, Alexandre Kalil (PSD), pôs as diferenças de lado e sugeriu união com rivais para combater o avanço do coronavírus. Pela primeira vez, o prefeito se dirigiu ao governador Romeu Zema (Novo) em favor da soma de forças para enfrentar “o desastre incontrolável”.

Apoiou as primeiras medidas de Zema, como fechamento de bares e restaurantes. E ainda conclamou a todos os prefeitos da Grande BH para “enfrentar a tragédia” que está prestes a ocorrer na região. “É uma guerra”. Na sucessão municipal, ele deverá enfrentar o candidato de Zema, que será Rodrigo Paiva, atual presidente da Prodemge (empresa de tecnologia de informação do Estado).

Kalil se manifesta pelo facebook para evitar coletivas, reprodução Facebook

De acordo com Kalil, o vírus não tem partido. “É hora de todos os prefeitos da Região Metropolitana (de Belo Horizonte) se abraçarem, liderados pelo governador. O PT, PSDB, PSB, o Novo, todo mundo. O vírus não escolhe, não tem partido”.

“É um desastre incontrolável”

Eu se exaltou contra os críticos quando disse, no início do ano, que o desastre vinha na chuva. “Os babacas, que diziam que estava fazendo pirotecnia, tiveram em que enfiar o rabo entre as pernas e ir para debaixo da cama. Estou fazendo agora outra pirotécnica. É muito grave. É outro desastre incontrolável”, advertiu o prefeito, dizendo-se apavorado com o que vem aí. E insistiu: “Agora, chega de achar que isso é uma bobaginha, porque não é”.

A manifestação dele quebrou seu silêncio ante a escalada de avanço do coronavírus e confirmação da ocorrência do vírus em Belo Horizonte. “A pandemia é grave, é guerra. E ela encostou na gente (…) estou assustado, apavorado!”

Anunciou uma série de medidas em função disso. Entre elas, a suspensão das aulas nas Umeis (ensino infantil), cancelamento das férias de profissionais da saúde, fechamento de clubes de lazer e parques. E mais, o cancelamento das feiras populares e o esvaziamento de prédios públicos do município.

Apelo em favor dos idosos

“É uma coisa que vai mudando. Os próprios infectologistas não sabem o tempo disso. Nós podemos estar adiantados (com as medidas), o que vai ser muito bom, ou estar atrasados, o que vai ser muito ruim”, observou. Para aqueles que ainda não tomaram consciência, apelou para o respeito aos próprios pais e idosos.

“Pelo amor de Deus. Nós mineiros somos diferentes, somos um povo diferenciado e reconhecidos no Brasil por isso. Quero pedir mais uma vez, respeitem seus pais, os idosos. Vamos vencer mais essa batalha, já vencemos a chuva, mas o cidadão pode vencer”.

Segundo Kalil, se o quadro na capital mineira repetir o da Europa, seriam necessários oito mil leitos da UTIs, na pior das hipóteses, para atender a demanda. “Na melhor das hipóteses, seriam quatro mil leitos”.

Teste de Zema dá negativo

Com esse resultado, o governador Romeu Zema (Novo) voltará, nesta quarta (18), à Cidade Administrativa, mesmo tendo decretado ponto facultativo no Estado. Ele manterá o protocolo de distanciamento social e etiqueta respiratória e atuará para a imediata implantação do teletrabalho para todos os funcionários mineiros.

Na segunda (16), Zema havia se isolado em casa pelo fato de ter se reunido com o presidente da Federação das Indústrias de Minas, Flávio Roscoe, que contraiu a doença.

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