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Convocação para atos é manobra de Bolsonaro para disfarçar pibinho e dólão

Como vimos na segunda (9), o país está tendo semana tensa entre os poderes da República. Especialmente, depois que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) convocou seguidores para os atos contra o Congresso e STF no próximo dia 15. Após compartilhar vídeos em rede social em defesa da manifestação bolsonarista, o presidente atacou uma jornalista que divulgou o fato.

Dez dias depois, mudou o discurso. Ele próprio convocou abertamente os seguidores, no último sábado (7), para participarem dos atos. Ainda disse que as manifestações seriam democráticas e que não atacariam as instituições constituídas. Ainda nesta segunda, voltou a pressionar o Congresso Nacional por conta de recursos do orçamento.

Bolsonaro voltou a pressionar o Congresso Nacional nessa segunda (Marcos Corrêa/PR)

Ainda chegou a dizer que houve fraude nas eleições em que ele próprio venceu. Bolsonaro faz todo esse movimento quando o país registra resultados negativos na economia, com fuga de capital, PIB pífio e dólar nas alturas, alto risco de epidemia do coronavírus. O que faz não irá resolver o problema econômico do Brasil e se trata de uma manobra para criar cortina de fumaça sobre esse cenário.

‘Traído no próprio gabinete’

No mesmo discurso de sábado, ele se disse “vítima” novamente e que teria levado facada, agora, no pescoço dentro do próprio gabinete. No mínimo estranho, porque se houve traição em seu próprio gabinete não é uma questão política, mas caso de gestão, ou seja, demite-se o traidor.

Em vez disso, Bolsonaro convocou atos de rua, afirmando que eles seriam “espontâneos, bem-vindos e a favor do Brasil e que não seriam contrários ao Congresso Nacional”.

Quando o fizeram, os apoiadores do presidente organizaram o protesto junto de ataques a parlamentares e a ministros do Supremo Tribunal Federal. Ele disse mais: “Quem diz que os protestos do dia 15 são contra a democracia está mentindo”.

Maia atiçou ainda mais os bolsonaristas

Os presidentes do Congresso, Câmara dos Deputados e Senado, e do STF evitaram manifestações para não atiçar e incentivar os apoiados de Bolsonaro nas ruas. Mas o da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), não resistiu e afirmou, na sexta, que o governo Bolsonaro tem contribuído para afastar investidores do país. De que maneira? Ao “criar incertezas em relação ao seu compromisso com a democracia e a defesa do meio ambiente”. Segundo Maia, “o entorno do governo tem uma estrutura para viralizar o ódio” por meio de fake News.

Foi o suficiente para agravar a crise e fazer de Maia alvo das manifestações. Foi a partir daí, em resposta a Maia, que Bolsonaro decidiu estimular os atos. E mais grave, segundo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), é que a declaração de Bolsonaro se deu em uma área militar, na Base Aérea de Boa Vista. Na avaliação dele, poderia configurar atentado à Lei de Segurança Nacional.

O discurso de Bolsonaro foi gravado e compartilhado pelos perfis no Twitter do presidente e de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Milhares de seguidores começaram a divulgar a hashtag #EuQueroMaiaNaCadeia.

300 anos para superar a crise

Enquanto o governo mineiro faz silêncio sobre o momento mais crítico da gestão, a Assembleia Legislativa lança, nesta terça (10), a programação para celebrar os 300 anos de Minas. Do ponto de vista político e administrativo, os eventos terão o objetivo de estimular a reflexão e o debate sobre potencialidades e desafios que se impõem no momento.

A iniciativa da Assembleia Legislativa tem a parceria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, do Ministério Público Estadual, do Tribunal de Contas do Estado. E mais, da Defensoria Pública Estadual e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O governo do Estado não é parceiro, mas foi convidado.

Entre as questões a serem debatidas no evento, estão a necessidade de diversificação da matriz econômica do Estado e melhor distribuição da renda e da riqueza. Além, é claro, a construção da democracia, sem esquecer de valorizar conquistas do passado e a identidade mineira.

Reajuste e crise fiscal são maiores desafios

Será um momento de importante reflexão, segundo o presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV) sobre o atual momento do Estado. O desafio atual do governo mineiro é decidir, até o dia 17 de março, se vai sancionar ou vetar, parcial ou integralmente, o reajuste de servidores. Entre eles, o dos policiais mineiros, de 41,7% concedido pelo governador Romeu Zema (Novo).

O partido de Zema e aliados fazem de tudo para que ele vete a medida. O governador fez voto de silêncio, ampliando a incerteza entre os servidores, especialmente os policiais. Como não obteve resposta, o partido Novo entrou no STF para impedir o reajuste.

Ainda nesta terça (10), pelo menos, dois secretários de Estado deverão ir à Assembleia, que os convocou para falar do futuro dos reajustes. Estão convocados o secretário de Governo, Bilac Pinto, de Planejamento e Gestão, Otto Levy, e o de Justiça e Segurança Pública, Mário Lúcio Alves de Araújo. Levy não irá, pois está nos EUA em viagem particular.

Convocados pelos deputados ligados aos policiais, eles irão prestar esclarecimentos sobre o cumprimento de acordo firmado para recomposição salarial dos servidores da segurança.

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