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Assessor de Zema acusa Judiciário e Legislativo de extorsão à sociedade

Na falta de bombeiros e articuladores políticos, o governo Romeu Zema (Novo) cada dia mais se confunde com a agenda de seu partido. Enquanto o governador e seus principais secretários não se manifestam sobre a crise com os outros poderes, tem até assessor do governo jogando gasolina na fogueira.

Causaram indignação, no Tribunal de Justiça e na Assembleia Legislativa, as manifestações do assessor especial do governo mineiro, Victor Magalhães Cezarini. Disse ele, em rede social, que o Judiciário atua “de forma sorrateira e sutil, para garantir a maquiagem da Lei de Responsabilidade Fiscal. E, com isso, seus aumentos salariais”.

Nelson Missias, Agostinho Patrus e Romeu Zema: diálogo truncado, foto Willian Dias/ALMG

“Querem quebrar as finanças do Estado”

E mais: “Querem quebrar as finanças do Estado e não estão nem aí. Não importa a crise financeira que o Estado vive, não importa se servidores da saúde e da educação estão com salários atrasados. Não importa se fornecedores de remédio e merenda escolar estão com recebimento atrasado há mais de dois anos. Não importa se as alíquotas de ICMS em Minas Gerais são as maiores. O que importa é somente seu próprio reajuste anual”, apontou ele, divulgando ainda links de matérias que justificariam suas críticas.

Em sua conta no Twitter, Cezarini ainda disse que o Legislativo não representa a sociedade. “No Brasil, o Legislativo representa grupos específicos, que se juntaram e se organizaram, com o objetivo de extorquir e confiscar a renda dos demais membros da sociedade”.

Ação do Novo motivou as reações

As postagens dele foram motivadas pelas reações do Judiciário e do Legislativo, no Supremo Tribunal Federal, contra ação do Partido Novo. O partido pediu ao STF para obrigar os Estados a incluírem os gastos com aposentados na folha de pagamento do funcionalismo. Com isso, as despesas deles ultrapassariam os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal e barraria o reajuste de 41,7% dado por Zema aos policiais mineiros.

Postagem de Cezarini no Twitter, reprodução Twittter

Economista, Victor Magalhães Cezarini era assessor especial no gabinete do secretário da Fazenda, Gustavo Barbosa, com salário de R$ 19.063,71. Neste segundo ano da gestão, foi transferido para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Ele não foi localizado para se explicar, mas após a repercussão negativa, apagou as mensagens.

Presidente do TJMG reage a ataques

Não houve resposta formal às suas declarações. Indiretamente, no entanto, o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Nelson Missias de Morais, se manifestou. Em mensagem ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, se solidarizou com a resposta dele aos ataques do governo federal. “Receba minha modesta solidariedade e total apoio às suas declarações de hoje em São Paulo, repelindo os ataques que vêm procurando induzir a sociedade a enxergar o Parlamento e o Judiciário como inimigos. Infelizmente, esse “método” não tem sido exclusivo do governo federal”.

E mais: “Nós, que temos memória, não podemos nos esquecer do quanto foi difícil, e muitas vezes doloroso, recuperar o estado democrático de direito em nosso país e temos que estar sempre juntos par evitar que ele sofra fissuras. Meus atenciosos respeitos”, disse Nelson Missias. Em resposta, Maia agradeceu ao presidente do TJMG. “Renovam minhas energias para continuarmos a defesa de nossa democracia”. A manifestação de Nelson Missias chegou ao conhecimento do governador Romeu Zema (Novo).

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