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Com alinhamento, Zema está refém de Bolsonaro e da economia

Além dos próprios problemas, agravados pela economia, governadores de estado, como o mineiro Romeu Zema (Novo), terão que dar respostas no campo político. Para ganhar o apoio dos mineiros na campanha que o elegeu, por exemplo, Zema chegou a cometer infidelidade partidária, anunciando, inoportunamente (ainda no 1º turno), o apoio à candidatura presidencial de Jair Bolsonaro (PSL) em desfavor do candidato de seu próprio partido, João Amoêdo.

Sete meses de novo governo, o que temos? A economia do Brasil teve retração no segundo trimestre, conforme dados do Banco Central, afetando as expectativas de crescimento neste ano. E não há salvação próxima.

Minas na faixa de risco

Junto com outros dois estados, Minas Gerais é o Estado com a pior nota relativa à condição de pagamento de suas dívidas. Recebeu nota D na avaliação realizada pelo Tesouro Nacional no “Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais” divulgado na terça (13).

Minas está na lista dos 17 Estados proibidos de pegar financiamentos com garantias do governo federal. Não é culpa dele, mas, hoje, é de sua responsabilidade, especialmente por ter conquistado a confiança dos mineiros e o cargo de governador com a promessa de fazer diferente e de se alinhar a Bolsonaro.

E não adianta vender ilusões, porque os sinais não são nada bons. Se os grandes como China e Alemanha estão vendendo dólar, levando o mundo a temer a desaceleração na economia mundial, o Brasil será um dos primeiros a sofrer retração.

Consequências para Minas

A situação financeira do estado pode ser considerada a mais crítica do país por conta do valor de restos a pagar que acumula desde o ano passado.

Para quitar essas despesas que já foram realizadas, mas não quitadas, o estado precisaria de R$ 7,74 bilhões, o que o coloca na liderança isolada entre a unidades federativas com maiores dívidas desse tipo.

Os dados foram divulgados no “Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais”, elaborado pela Secretaria do Tesouro Nacional. Segundo a Secretaria, esse desempenho ruim dificulta ainda mais a saída do Estado da crise, uma vez que, na hora de firmar novos contratos, fornecedores colocarão preços mais altos devido ao risco de atrasos no pagamento.

Na quarta (14), o governador apresentou uma notícia ruim para os servidores públicos, quando admitiu, em entrevista à TV Record, que estava com dificuldade para pagar o decimo terceiro salário deste ano para eles. Até dezembro, vai concluir o pagamento parcelado da gratificação do ano passado, herança do governo do petista Fernando Pimentel.

Romeu Zema se aliou a Bolsonaro desde a eleição, reprodução site Facebook/ BHAZ

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