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Crise nas Polícias ronda governo mineiro

Em um ato tratado como corriqueiro, o governador Romeu Zema (Novo) demitiu o chefe do Gabinete Militar, coronel PM Evandro Geraldo Ferreira Borges. Da Polícia Civil, o que se ouve são sinais de insatisfação por conta da falta de reajuste salarial e condições de trabalho, mesmas situações que afetam os policiais militares.

O coronel pediu para ser exonerado porque não foi consultado, assim como o comando da PM, por um decreto do governador criando cargo de assessor militar para atuar em municípios e em outras autarquias. A medida contrariou setores da força. Além da falta de reajuste salarial, parcelamento de salários, policiais civis e militares temem os efeitos da não contratação de pessoal para reforçar a tropa.

Pontos graves

Representante dos policiais na Assembleia Legislativa, o deputado Sargento Rodrigues descartou crises nas duas corporações. “A Polícia Civil está muito bem chefiada pelo dr. Wagner Pinto, sério e competente”, disse, admitindo, no entanto, que vai ter muito trabalho, “de forma especial combater a corrupção no Detran, que, no desgoverno do PT, afrouxou mais ainda”.

Outro ponto grave, reconheceu, é a falta de efetivo. “Isso vem prejudicando muito o trabalho da Polícia Civil em todo estado”, apontou, defendendo definição, por parte do governo, sobre o problema do financiamento da segurança pública. “Nos cinco primeiros meses, a rubrica investimento é zero e um corte profundo no custeio”, acusou. Sobre a queda do chefe do Gabinete Militar, Sargento Rodrigues considerou normal. “Não afetou um milímetro o desempenho operacional da tropa, e isso que é importante para o cidadão”.

FOTO SITE DEFESA CIVIL DO ESTADO: O coronel PM Evandro Borges

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