Pimentel vira réu, em Minas, por tráfico de influência e lavagem de dinheiro
Em um dos cinco processos contra o ex-governador Fernando Pimentel (PT) enviados à primeira instância pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), após a restrição do foro privilegiado, a Justiça estadual mineira aceitou denúncia contra o petista depois de rejeitar as preliminares da defesa dele e de outros quatro denunciados.
De acordo com a decisão divulgada nessa terça (26), no diário eletrônico do Tribunal de Justiça de Minas, a juíza Luzia Divina de Paula Peixôto, titular da 32ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte, abriu a Ação Penal nº 2-38.2019.6.13.0032, referente à Ação Penal 865-DF (STJ), contra os denunciados pelo Ministério Público Eleitoral: o ex-governador Fernando Pimentel e os empresários Benedito Rodrigues de Oliveira Neto (Bené), Marcos Antônio Estellita de Salvo Coimbra (sócio da Vox Opinião), Márcio Hiram Guimarães Novaes e José Auriemo Neto.
Acusações contra Pimentel Pimentel e Bené foram denunciados por (infração ao artigo 332, do CP) tráfico de influência ao “Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função”.
São acusados também, de acordo com o artigo 1º da Lei Federal 9.613/98, por lavagem de dinheiro ao “Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal”. Segundo a acusação, os recursos teriam sido desviados para a campanha eleitoral de Pimentel a governador em 2014.
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FOTO FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL: Pimentel vira réu na primeira instância mineira
