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Efeito Aécio tira Minas da sucessão presidencial

Do PSDB ao PT, desde amigos e aliados a inimigos históricos, todos estão de acordo sobre a principal causa que afastou Minas Gerais da disputa nacional, derrubando aquela máxima segundo a qual, na Velha e na Nova República, a sucessão presidencial sempre passava pelo estado. É consenso entre eles que a perda da histórica influência mineira na disputa é resultado do chamado “efeito Aécio Neves”, senador tucano que entrou em desgraça após denúncias de corrupção. Seu desgaste afetou toda a classe política de Minas, que, há tempos, vinha perdendo gradativamente a influência nas decisões nacionais. No atual governo, do qual o tucano foi e é um dos maiores apoiadores, não há um mineiro sequer no ministério.

Quatro anos depois de dois mineiros brigarem, intensa e acirradamente no segundo turno das eleições presidenciais – a petista Dilma Rousseff e o próprio Aécio Neves –, desta vez não há nenhum representante de Minas Gerais na disputa. Na história recente da política brasileira, o estado ficou fora do páreo somente quatro vezes desde a redemocratização.

FOTO PEDRO FRANÇA/AGÊNCIA SENADO: Aécio tenta se reerguer na política como deputado federal depois de cair em desgraça depois de 'pedir' R$ 2 bi para a JBS

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