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Turbulências põem governador contra a parede em ano eleitoral

Este é um ano de muita turbulência em função da crise política, econômica e social e, somado a ela, agravando-a, é também o último ano dos atuais mandatos no governo federal e nos governos estaduais, onde a maioria dos governadores buscará a reeleição. Daí a tensão, apreensão e cobranças. No caso de Minas, o governador é alvo de forte pressão dos servidores públicos que recebem os salários parcelados em três vezes. Houve até invasão do Palácio da Liberdade, na quarta (6), por servidores da área de segurança e que, nesta sexta (8), prometem mais atos no dia do aniversário da Polícia Militar

Outra, tivemos, e ainda tem, os ataques criminosos em ônibus e prédios públicos ligados a facções criminosas, com conexões com os subterrâneos do mundo prisional.

Já na área política, o governador enfrentou um pedido de impeachment, que, no início causou estresse, mas agora parece esquecido em alguma gaveta, aguardando nova oportunidade antes de ser arquivado definitivamente. Daqui a duas semanas, haverá novo encontro dos resultados da atual gestão com os prefeitos mineiros, que se reunirão no 35º Congresso Mineiro dos Municípios, organizado anualmente pela Associação Mineira dos Municípios, a AMM.

É inevitável que propostas mais fortes sejam discutidas e aprovadas durante as fortes e exaltadas reações dos prefeitos que vivem dias difíceis pela crise econômica e de desgoverno do país, agravados pelos atrasos consecutivos dos repasses do governo estadual dos impostos estaduais.

O levantamento da AMM aponta atrasos do estado de R$ 5,9 bilhões, especialmente na área da saúde pública. O governo de Minas contesta as informações e diz que os repasses relativos ao ICMS dos municípios mineiros estão em dia, assim como os repasses referentes ao IPVA. Com relação às verbas da saúde e da educação, não esclareceu se há ou não atrasos dessa ordem aí de bilhões, mas disse que está se esforçando para regularizar os débitos. Algum atraso há, com certeza, mas o governo não conseguiu conduzir a negociação com a liderança municipal, representada pela AMM, provavelmente, porque não teria o dinheiro para pagar essa dívida. O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), disse, nessa semana, que o estado está quebrado e que não paga ninguém. É aquela velha máxima, em casa que falta pão, todo mundo briga e ninguém tem razão, mas os repasses aos municípios são obrigatórios por serem constitucionais.

Vamos acompanhar essa promessa de paralisação e como poderá afetar os serviços públicos, que, sem dinheiro, já estão precários no interior mineiro.

FOTO AMM: Presidente da AMM e prefeito de Moema, Julvan Lacerda, aponta dívida de R$ 5.9 bilhões

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