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Começa hoje a caçada de 30 dias pela filiação de deputados federais

A partir desta quarta (7), começa oficialmente a corrida que vai durar 30 dias numa verdadeira caçada por deputados federais para que mudem de partido. De acordo com a legislação, é possível trocar de legenda nesse período, o que eles chamam de janela partidária, sem ser punido por infidelidade. Então, a caçada será muito disputada por duas principais razões.

Quanto maior a bancada na Câmara dos Deputados, mais recursos o partido recebe do Fundo Eleitoral, aprovado no ano passado para financiar as campanhas eleitorais. Pelas regras, 48% do valor serão divididos proporcionalmente ao número de deputados federais. O valor previsto do fundo para este ano é de R$ 1,7 bilhão. Além do Fundo Eleitoral, há outros R$ 888 milhões do Fundo Partidário que poderão ser distribuídos aos candidatos. Então, o principal atrativo será esse dinheiro público que vai financiar as campanhas.

Alguns partidos, como o PP, oferecem, em troca, até R$ 2,5 milhões, que é valor máximo permitido para gastos com a campanha de deputado federal. Já o MDB irá destinar R$ 1,5 milhão. Partidos menores, como o PSOL, devem oferecer menos de R$ 300 mil. Numa pesquisa rápida, dos grandes partidos, o DEM lidera a bolsa de apostas, com a conquista de até 10 deputados federais, entre eles o mineiro Rodrigo Pacheco, que poderá ser candidato a governador pelo partido. O PP está em segundo, com mais sete deputados.

Em baixa, os tucanos deve ser o que mais perderá quadros, correndo o risco de se tornar uma bancada menor do que a atual. O MDB, PT e PDT deverão ficar do mesmo jeito, sem perdas ou ganhos expressivos. Tido como partido nanico, o PSL, que só tem 3 deputados, quer chegar a 40 deputados, turbinado pela filiação de Jair Bolsonaro (RJ), pré-candidato à Presidência.

Outro fator que influencia a dança partidária é o tempo de TV durante a campanha eleitoral. Os partidos com maior número atraem alianças potenciais, para candidatos a presidente e a governador e participação nos debates de TV. O resultado final deverá afetar, por exemplo, o Rede, partido da presidenciável Marina Silva. Perdeu dois de seus cinco deputados no final de fevereiro, o que pode prejudicar a candidatura de Marina Silva à Presidência.

De acordo com a lei eleitoral, as emissoras de rádio e de televisão não são obrigadas a incluir nos debates candidatos de partido que tenha menos de cinco deputados. Isso pode afetar também os candidatos a governador, como é o caso do mineiro João Batista dos Mares Guia, pré-candidato a governador da Rede em Minas. Na Assembleia Legislativa, a mudança partidária pode alcançar até 15 deputados.

FOTOS SITE PMDB/MG, PSDB/MG E WILIAN DIA/ALMG: Rodrigo Pacheco (federal) e os tucanos Rodrigo de Castro (federal) e Gustavo Valadares (estadual) estudam mudança de partido

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