Kalil cede e participa de encenação política
No último sábado, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), foi estimulado a ser candidato a governador por membros de seu partido, mas tudo não passa de marola. Kalil não quer e não pode fazer isso, mas, ainda assim, tem até o dia 6 de abril para tomar a decisão. Pelo que já ouvi de seus aliados, ele tende a ficar onde está. Apesar de estar bem na fita, com alta popularidade, o prefeito foi alertado por seu secretário da Fazenda, Fuad Noman, para o fato de que a grave realidade financeira do estado trará desgaste e muita dor de cabeça ao futuro governo. O mais estranho em tudo isso é Kalil permitir ser usado por partidários para fazer parte de uma encenação de um jogo político. Logo ele, que se dizia avesso às manobras políticas e que faria de forma diferente. Além de enganar a população, a falsa estratégia do PHS e a reação dele contribuem para tumultuar o quadro político eleitoral, que ainda está em fase inicial e de articulações.
FOTO REPRODUÇÃO BHAZ: YURAN KHAN/BHAZ E ZECA RIBEIRO/CÂMARA DOS DEPUTADOS:
Kalil diz que não é, mas Marcelo Aro não acredita