Alckmin aumenta pressão sobre Anastasia
Ao contrário deles, a oposição tem mais prazo para pensar e aguardar os desdobramentos das decisões dos rivais. Ainda assim estão em movimento. É grande, por exemplo, a ansiedade que vem de São Paulo. Lá, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que é pré-candidato a presidente, precisa deixar o cargo no dia 6 de abril, e quer fazer de Minas também uma de suas bases eleitorais. Por isso, quer um palanque forte por aqui. Essa é uma das razões pela qual vai crescer, interna e externamente, a pressão para que o senador Antonio Anastasia (PSDB), um dos mais cotados, reveja seus conceitos e aceite ser candidato a governador. Ao contrário do senador Aécio Neves, ex-líder dos tucanos mineiros e aliados, Anastasia é bem recebido quando vai às ruas e estimulado a voltar ao Governo de Minas. Aécio, por sua vez, evita sair de casa, porque teme as vaias. Anastasia, no entanto, está em outra frequência. Prefere apoiar um nome de consenso de seu grupo político, que parece ser o de Rodrigo Pacheco. Aí, entrariam outras negociações do DEM nacional, o que também interessa ao apressado tucano paulista.
FOTO BRASIL 247: Anastasia e Alckmin