Governador de Minas vira réu no STJ
A Corte Especial do STJ (Superior Tribunal de Justiça) aceitou a denúncia contra o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), no âmbito da Operação Acrônimo. A ação penal investiga os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A decisão foi unânime. Os 14 ministros do colegiado votaram pela admissibilidade da denúncia. No entanto, os magistrados decidiram que o governador poderá se manter no cargo enquanto responder ao processo. Essa é uma das 3 denúncias contra Pimentel, no âmbito da Acrônimo que apura irregularidades na campanha eleitoral do petista, em 2014. De acordo com o Ministério Público, empresas pagaram R$ 15 milhões em propina ao político, então ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Os crimes investigados teriam acontecido de 2012 a 2014. Em troca, as empresas seriam incluídas em políticas públicas ou conseguiriam obter empréstimos do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, que é vinculado à pasta. Uma das empresas beneficiadas pelo esquema teria sido a Odebrecht. Na mesma denúncia, o empresário Marcelo Odebrecht, ex-presidente da construtora, foi denunciado por corrupção ativa. A denúncia se baseou nas delações do empresário Benedito de Oliveira, de Marcelo Odebrecht e de João Nogueira. Ao Poder360, o advogado do governador mineiro, Eugênio Pacelli, disse que “O STJ desconhece provas que chegaram a defesa na semana passada“. De acordo com a defesa, ” tudo será esclarecido“. Com informações da Agência Brasil
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