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Após conto de fadas, Huck cai na real e desiste da disputa presidencial

É isso que dá quando um conto de fadas dá de cara com a realidade, no caso a brasileira. Disputar eleição presidencial não é como produzir um programa de televisão, com contratos fantásticos, em que tudo é ensaiado para dar certo. A realidade é diferente. Não basta querer para ser presidente da República, razão pela qual o apresentador Luciano Huck, da Rede Globo, caiu na real. Pode até mudar de ideia, mas, se o fizer, estará apenas confirmando aquilo que falta à maioria dos políticos, ou seja coerência e compromisso, e que fazem da própria palavra estratégia ou negócio para ganhar projeção. Esse é o fato do dia que, na verdade, é um não-fato-político. Afinal, ele nunca tinha admitido que era e, agora, vem a público dizer que não é. Então, perdemos tempo com esse balão de ensaio, em expectativas, especulações e em análises de algo que não irá acontecer. Seus fãs e seguidores foram enganados por essa possibilidade, que, de acordo com o próprio Huck, podem contar com ele, “mas não como candidato a presidente”. Era tudo brincadeira, um joguinho que se acha inocente. Francamente, todos querem, até mesmo quem nunca foi, jogar e abusar da ingenuidade e boa-fé dos brasileiros. A gente que acompanha esse mundo das vaidades políticas sabe que, daqui pra frente, será assim mesmo. Todos se arvoram de que podem fazer alguma coisa e que farão, mas, depois, mudam de ideia. Por isso, não conseguiremos fazer uma análise completa e precisa do que vai acontecer nas eleições presidenciais e estaduais do ano que vem, porque, até 31 de março (data de tristes lembranças), os políticos terão que definir a filiação partidária, o domicílio eleitoral e até as saídas de cargos de secretários e ministros, de acordo com a chamada desincompatibilização, para quem deseja disputar as eleições do ano que vem. Essas definições ajudarão a enxergar os possíveis candidatos e possíveis alianças, mesmo assim, sujeitas a mudanças até o prazo final de registro de candidaturas (junho do ano que vem). Até lá, muita gente vai vender uma coisa e entregar outra, jogar pra cima e ver se cola. No caso do Huck, provavelmente irá sair ganhando após tanta repercussão e projeção. Na hora de refazer seus contratos com patrocinadores e a rede de televisão deverá valorizar a permanência e multiplicar seus ganhos.

FOTO Midiamax: Candidatura de Huck foi só uma brincadeirinha com o povo brasileiro

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