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Dos 3 nomes mais fortes ao Governo de MG, 2 não querem

Se fossem pré-candidatos, três nomes seriam os mais competitivos nas eleições para governador de Minas no ano que vem. São eles o governador Fernando Pimentel (PT), o senador Antonio Anastasia (PSDB) e o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS). Desses, apenas um deverá disputar. Anastasia e Kalil não sinalizam interesse na disputa, cada um por suas razões. Pimentel, ao contrário, está em franca campanha toda vez que vai ao interior. A partir desta segunda (23), o petista vai organizar sua agenda de modo a pegar carona na caravana do ex-presidente Lula em Minas. Sem os dois concorrentes, a situação do atual governador fica, em tese, facilitada já que não surgiram outros nomes competitivos. Anastasia vive o dilema pessoal: ele não quer, mas o grupo dele fará muita pressão por entender que o tucano seria a única possiblidade de sobrevivência e de possível derrota aos petistas. Sendo ou não candidato, ele terá que exercer sua liderança já que poderá ter influência e ser um grande cabo eleitoral. Desde a eleição para prefeito, Kalil ainda vive uma lua de mel que lhe mantém a popularidade, mas não vai querer correr o risco de deixar a prefeitura da capital para nova aventura. Já não é mais um aventureiro, como foi em 2016. Como outro forte cabo eleitoral, o prefeito deverá lançar, ou apoiar, um candidato fora da polarização tucano-petista para não se vincular a algum deles. Como o desafeto e vice-governador Antônio Andrade (presidente estadual do PMDB), há quem não acredite que Pimentel será candidato à reeleição, apostando em eventual candidatura ao Senado. Não faz muito sentido se considerarmos que a eleição de governador ou de senador, ambas de caráter majoritário, tem o mesmo desafio e carece de mais de 5 milhões de votos. Fora da polarização, ainda há um nome que busca se viabilizar, que é o do deputado federal Rodrigo Pacheco (PMDB), atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Câmara dos Deputados. Para ser candidato do PMDB, seu grupo terá que derrotar internamente o do presidente da Assembleia Legislativa, Adalclever Lopes, que defende a reeleição com o PT de Pimentel. Ninguém sabe prever de que maneira isso poderia acontecer, se seria decisão em convenção estadual ou intervenção nacional, desautorizando aliança com o PT. Os pré-candidatos Dinis Pinheiro (PP) e Marcio Lacerda (PSB) estão na área, mas ainda não deixaram marcas nem empolgaram o eleitorado. Até o momento, não são candidatos sonhados pelo eleitor.

FOTO REPRODUÇÃO SITE BHAZ:

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