PT acusa guerra jurídica contra Lula
Em estratégia semelhante a de outros denunciados, mas de forma diferente, o PT reforçou, nesta quarta (13), a mensagem de que o ex-presidente Lula é vítima de uma guerra jurídica. Foram realizados atos de apoio a Lula, ainda que menores do que em seu primeiro depoimento, em maio, em Curitiba, com a presença do ex-presidente, após depoimento ao juiz Sérgio Moro.
Em Belo Horizonte, houve ato público em defesa de Lula e lançamento de livro que apontaria equívocos da condenação dele pelo juiz Sérgio Moro. Seja como for, o depoimento desta quarta foi mais uma chance para Lula se defender das acusações depois de ter sido condenado por Moro a nove anos de prisão. Foi a primeira vez que se encontraram depois da sentença e depois também da caravana que o petista fez pelo Nordeste.
Aliados afirmam que há tentativa de tirar o ex-presidente da eleição do ano que vem, por meio do Judiciário. Nessa ação em que depôs em Curitiba, o ex-presidente é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro devido a supostas relações ilícitas com a empreiteira Odebrecht.
A empresa diz que pagou por um terreno que seria destinado ao Instituto Lula, com dinheiro oriundo de um "caixa de propinas" do PT. Na semana passada, em depoimento a Moro, o ex-ministro Antônio Palocci complicou a situação do ex-presidente ao afirmar que Lula firmou um "pacto de sangue" com a Odebrecht, com o pagamento de R$ 300 milhões em vantagens indevidas em troca de manter o protagonismo do grupo no governo. REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO