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Servidores da Educação poderão ser fortes cabos eleitorais de Pimentel

Numa conta rápida, pode-se antever que os servidores da educação estadual poderão ser os maiores cabos eleitorais de eventual recandidatura do governador Fernando Pimentel (PT) no ano que vem. Claro, desde que o petista mantenha os direitos políticos, já que poderá ser processado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por denúncias de corrupção passiva e favorecimento feitas pelo Ministério Público Federal.

Ainda que seu governo não tenha tido grandes realizações nessa e em outras áreas, por outro lado, Pimentel resgatou a perspectiva da carreira depois de 11 anos de tucanato, que suprimiu benefícios conquistados. Aprovou o pagamento do piso nacional e atendeu a diversas outras reivindicações, com a promessa de efetiva quitação até 2018. Em outra conta, chega-se facilmente a 500 mil servidores na educação, entre ativos e inativos, que, somados aos familiares e à influência que têm na comunidade que atuam, calcula-se aí mais de 2 milhões de pessoas.

Não quer dizer necessariamente que todos votarão em Pimentel, mas uma boa maioria, já que o próprio sindicato da categoria, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE), tem grande identidade com o PT, ideológica e programática. E mais, se podem de alguma forma ser aliados, também serão ferrenhos opositores de outras candidaturas, especialmente do PSDB ou ligada ele. Tudo somado, representam forte aliança de Pimentel, para manter as novas conquistas e evitar futuras perdas.

De acordo com os números divulgados pela jornalista Amália Goulart, da pesquisa Multidados, Pimentel estaria liderando a corrida eleitoral com 28% em levantamento realizado em 145 municípios no mês de julho. O segundo lugar é dividido pelo ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB) e o ex-presidente da Assembleia Legislativa Dinis Pinheiro (PP), com 12% cada um. O deputado federal Rodrigo Pacheco (PMDB) também pontuou com 5%

Alguém pode dizer que pesquisas, nessa época, não seriam tão confiáveis ou que estamos a um ano e 40 dias das eleições. Ressalvas feitas, é bom que se registre a pesquisa foi encomendada pelos adversários do PT.

Risco de defecções

A criação do Conselho Estadual de Cidadania de Lésbicas Gays Bissexuais Travestis e Transexuais poderá provocar baixas na base de apoio ao governador Fernando Pimentel na Assembleia Legislativa e em sua recandidatura ao governo.

A bancada evangélica de 14 dos 77 deputados na Assembleia é contra a medida e tentará pressioná-lo nesse sentido, embora não seja influente como é na Câmara dos Deputados e na Câmara Municipal de Belo Horizonte, onde igual número representa maior percentual de influência entre os 41 vereadores da capital mineira.

Em BH, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), recuou na proposta diante da pressão, para salvar sua proposta de reforma administrativa.

Na justificativa, Pimentel disse que “é fundamental assegurar o tratamento igualitário e o respeito aos direitos humanos independente de orientação sexual, identidade de gênero e sexo”.

FOTO MANOEL MARQUES/Imprensa-MG: Governador Fernando Pimentel assina acordo com o professorado em 2015

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