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Temer só cairá se houver grandes atos de rua

Com observou o teólogo e escritor Leonardo Boff, durante audiência na Assembleia Legislativa, na última quarta (28), a derrubada do atual governo e de seu presidente Michel Temer (PMDB) só se efetivará se houver manifestações de rua, a começar pela greve geral desta sexta (30). Não bastam provas nem reprovação em pesquisas para que o placar de apenas 172 deputados federais deixe votar a favor de Temer. Tanto é que cassaram a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) sem provas de cometimento de crimes, no ano passado, e ignoram as pesquisas mais recentes, como o Datafolha (24 de junho), que apontou que apenas 7% aprovam o atual presidente, a menor marca dos últimos 28 anos.

Para a maioria dos deputados, é uma questão de perfil, de identidade política e de prática política que têm em relação ao atual governo. São iguais, mais grave, respondem, como o presidente, a inúmeros processos judiciais e precisam da mesma impunidade que pretendem dar a Temer. Tudo somado, se a votação em plenário fosse hoje, eles o salvariam da fritura derradeira, mas daqui a 30 dias, com mais denúncias e, se houver, manifestações, o quadro pode mudar. Os aliados do governo não morrem de amores por ele nem irão ao sacrifício; a única coisa que vale para eles é a sobrevivência política, que se resume com a reeleição no ano que vem.

Nesse caso, há só uma ameaça a rejeição popular a quem mantiver Temer no cargo e ainda aprovar suas reformas. Caso contrário, tudo ficará como dantes no quartel de Abrantes. As articulações já estão em curso, esvaziamento das sessões plenárias para não dar eco às denúncias e não expô-los ao crivo da opinião pública. Paralelamente, pressão e o tradicional fisiologismo por meio dos mecanismos da oferta de cargos e outros favores governamentais.

FOTO Globo.com): Com plenário esvaziado, Câmara recebe denúncia contra Temer

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